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opinião

Nem coxinhas, nem mortadelas. Sejamos cristãos!

É fato, e eu já tenho me posicionado nesse sentido em diversas oportunidades, que esse governo não tem condições políticas de liderar um Estado.

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A divisão ao meio da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, é o retrato perfeito – mas graças a Deus! – (ainda) não acabado do campo de batalhas em que se transformou nosso país diante do acirramento da crise política que vivemos.

Os chamados “coxinhas” e “mortadelas” se entrincheiraram, cada um com suas verdades e bandeiras, e em seus conflitos ameaçam até amizades de uma vida, a paz familiar, o convívio entre colegas de trabalho e, pasmem vocês, até o relacionamento de casais. Não poderia ser diferente na Esplanada dos Ministérios, onde, por uma questão de segurança, as forças policiais improvisaram uma espécie de paredão que a dividiu ao meio. Daí ficam, de um lado, coxinhas; do outro, mortadelas. De um lado, os manifestantes favoráveis ao impeachment; do outro, aqueles que são contra.

É fato, e eu já tenho me posicionado nesse sentido em diversas oportunidades, que esse governo não tem condições políticas de liderar um Estado. Muito menos reúne as competências técnicas, a excelência e a liderança necessárias à retomada do desenvolvimento sustentável do país, ao restabelecimento da confiança dos investidores, para que voltem a acreditar no Brasil, colocar dinheiro aqui e reaquecer a economia, com a geração de emprego e renda. E, principalmente, ao restabelecimento da confiança dos brasileiros de que têm um governo que trabalha pelo bem do país, não pelo enriquecimento dos seus líderes partidários.

Caminhamos rumo ao “Dia D”, à primeira votação em que um colegiado de parlamentares, legitimamente eleitos como representantes do povo brasileiro, vai dizer, em alto e bom som, se deve ou não ocorrer o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Deve ser no próximo domingo, 17 de abril, quando teremos a batalha do sim X não do impeachment dentro do Congresso Nacional e, do lado de fora, a Esplanada dos Ministérios dividida entre coxinhas X mortadelas.

Meus amigos, o ódio ao outro, por quaisquer que sejam os motivos alegados, não faz parte do universo cristão. A lição que temos do Senhor é: amai a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo. O fato de eu ser favorável ao impeachment não me contrapõe àqueles que discordam de mim; senão por vários outros motivos, a começar do liberde de opinião que todos temos no Estado Democrático de Direito em que vivemos, pelo simples e fundamental fato de que, antes de tudo o mais, estou diante de um irmão. Antes do ódio que se alimenta hoje em nossa sociedade, que coloca as pessoas em guerra umas contra as outras, o amor de Deus foi semeado em nossas vidas, e cabe a nós, em primeiro lugar, cuidar para que essa semente seja uma planta de muita seiva e muitos frutos.

Faço aqui um apelo, meus amigos, para que todos retomemos a paz em nossas vidas. Primeiro em nossos corações, nossas casa em nossas famílias. Depois entre nossos amigos e colegas. E, enfim, que tenhamos forças para semear a Palavra de união aos quatro cantos da existência, em todas as horas do nosso dia a dia.

Que estejamos e sigamos unidos. Os governos, esses passam. Os cidadãos ficam, para construir ou reconstruir o que sobrou do Estado em novas ou renovadas perspectivas de futuro. Os cristãos, esses vão nem vêm. Esses são em nós. Como Jesus é em nossas vidas, nossos corações e nossa fé.

Físico, PHD em física Quântica pela Florida Christian University - FCU, especializado em ressonância eletromagnética nuclear, professor e bispo evangélico. Presidente e fundador da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, Rede Gênesis de Televisão e rede Sara Brasil FM e também do Conselho de Bispos e Pastores do Brasil- Concepab.

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