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Neymar teria contrato com o PSG para não falar de religião

O atleta brasileiro ganha 6,5 milhões de euros de bônus por cumprimento da cláusula.

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Neymar. (Foto: Reprodução / Instagram)

No contrato entre o jogador brasileiro Neymar e o Paris Saint Germain tem uma cláusula que o impede de falar sobre política e religião, ganhando bônus de 6,5 milhões de euros (quase R$ 40 milhões por ano), de acordo com o jornalista do El Mundo, Esteban Urreiztieta.

Nesse caso, as informações se referem a cláusula chamada “bônus ético” que pede para que o jogador fique longe de polêmicas, seja pontual, simpático e disponível para a torcida.

O time ainda exige que o atleta tenha um “comportamento exemplar”, principalmente dentro do campo, bem como nas redes sociais, para que nenhum ato possa manchar a imagem do PSG.

Logo, se Neymar descumprir essa medida, ele perde o bônus, falou o jornalista espanhol em um podcast do jornal El Mundo.

Polêmica religiosa

Urreiztieta lembrou de quando o atleta brasileiro usou uma faixa na cabeça escrito 100% Jesus quando comemorou a vitória da Liga dos Campeões quando jogava no Barcelona e causou grande polêmica na França.

Vale lembrar que o dono do PSG, Nasser Al-Ghanim Khelaïfi, é um sheik do Catar, um país que a maioria da população é muçulmana.

Por isso, a entidade usa esta cláusula com seus jogadores, proibindo a “propaganda religiosa” para que o clube não prejudique a sua imagem.

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