vida cristã
O que querem os evangélicos que vão participar das manifestações do dia 7
Líderes evangélicos estão atuantes em apoio aos movimentos sociais.
Líderes de diferentes religiões têm convocado seus seguidores através de vídeos e chamadas nas redes sociais a comparecerem na manifestação do dia 7 de setembro. O evento tem tido também grande aderência de líderes evangélicos.
Os pastores, bispos e representantes evangélicos salientam que a manifestação não é somente para apoiar o presidente, mas defender as liberdades da imprensa e expressão, separação dos Poderes, respeito à Constituição e segurança no sistema eleitoral.
Nesse sentido, o povo de Deus se levanta para se opor às ações que os demais Poderes, especialmente o Judiciário, estão tomando contra a democracia, incluindo ameaças e perseguições contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
Assim, muitas lideranças evangélicas de todos os lugares do Brasil estarão na manifestação no próximo dia 7 de setembro, na avenida Paulina, em São Paulo. Dentre eles, Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec), Renê Terra Nova, do Ministério Internacional Restauração, e Samuel Câmara da Igreja-mãe das Assembleias de Deus, de Belém (PA).
O que desejam?
Para o bispo JB Carvalho, presidente da Comunidade das Nações no Brasil e nos EUA, com sede em Brasília, os líderes estão apoiando os movimentos sociais em favor da defesa da democracia porque essa é a natureza do Evangelho.
“A natureza do Evangelho é participar de todas as questões da vida”, disse ele ao Gospel Prime. “Lutero disse que um evangelho que não se preocupa com os assuntos dessa vida não é o verdadeiro evangelho”, complementou.
Outro nome bastante influente entre os evangélicos, que tem tido uma voz ativa em relação as questões políticas, é o pastor Coty, ligado a organização Jovens Com Uma Missão (JOCUM).
“A igreja está cada vez mais consciente do que está acontecendo no Brasil. Os pastores estão observando que quem continua governando o país é o PT, que se infiltrou nestas instituições que são fundamentais”, disse ao Gospel Prime.
O pastor lembra o que disse José Dirceu, ex-ministro do governo Lula e um dos ideólogos estratégicos do PT, de que tomariam o poder sem ganhar as eleições, afirmando que de fato é isso o que está acontecendo. “A igreja, os pastores, estão muito conscientes de que toda essa guerra cultura, esse progressismo, do socialismo, isso é a maior ameaça contra os valores que a igreja defende”, continuou.