igreja perseguida
Partido Comunista da China pune quem tenta expor perseguição religiosa
Pastores estão sendo ameaçados sob pretexto de traição e conluio com forças estrangeiras.

O Departamento de Assuntos Religiosos começou a investigar “vazamentos” sobre a divulgação de a igreja dos Três Autos na província de Jiangxi, que teve a sua cruz demolida e foi reportada pelo Bitter Winter. O diretor da igreja chegou a ser forçado a assinar uma declaração dizendo que ele mesmo havia removido a cruz por vontade própria.
“Por que eu iria querer remover a cruz?”, perguntou o diretor da igreja com raiva depois. “As autoridades ameaçaram demolir minha casa se eu recusasse. Eles estão desafiando as leis ao me obrigar a fazer isso. A liberdade religiosa na China é apenas um show para os estrangeiros”, continuou.
O medo do regime chinês
O diretor da igreja de Three-Self da província de Fujian, no sudeste, também contou que uma equipe especial formada pelo Ministério de Segurança pública investigou as igrejas locais e todas as pessoas que tinham acesso a um documento que foi divulgado pela Bitter Winter.
“Este documento foi distribuído por toda a província e não era confidencial. Não houve vazamento de segredo de Estado, mas a investigação foi iniciada mesmo assim”, explicou o diretor.
“Com as crescentes críticas internacionais às repressões da China contra a religião e as violações dos direitos humanos, o governo comunista tornou-se excessivamente cauteloso e extremamente preocupado com a estabilidade de seu regime”, completou.
Ameaças às igrejas
Várias investigações desse tipo estão sendo conduzidas nas igrejas em diversas províncias. A polícia questiona os líderes religiosos e os membros da congregação analisando os celulares de cada suspeito.
Os oficiais divulgaram durante as investigações que qualquer documento relacionado a perseguição religiosa é equivalente a “divulgar segredos de Estado” e “conluio com forças estrangeiras”, quem fizer isso será considerado espião e receberá longas sentenças de prisão.
O Bitter Winter, foi lançado em 2018, e poucos meses depois o PCCh já o rotulou de um “site hostil do exterior” com o objetivo de expor a perseguição religiosa na China, e perseguiu e prendeu os correspondentes do site acusando-os de vazar segredos de Estado, muitos ainda permanecem sob custódia.

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