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Pastor canadense que lutou pelo direito de cultuar tem vitória na Justiça

Pastor ficou famoso por desafiar medidas draconianas impostas pelo governo.

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Pastor Artur Pawlowski
Pastor Artur Pawlowski (Foto: Reprodução/Arquivos Pessoais)

O pastor canadense Artur Pawlowski, que lutou pelo direito de cultuar durante a pandemia, recebeu causa ganha de um tribunal, após ter sido condenado por sua posição contrária às restrições a Covid.

De acordo com Christin Post, Sarah Miller, advogada de Artur Pawlowski, pastor do caso e da Street Church and the Cave of Adullam, em Alberta, Canadá, disse em seu Twitter na sexta-feira (22), que o Tribunal de Apelação deu ao pastor um ganho de causa.

“O Tribunal de Apelação tomou uma decisão unânime e sólida e anulou a decisão de desacato contra meu cliente”, escreveu Miller.

Três juízes anularam a decisão de outro tribunal que havia considerado Pawlowski e seu irmão David, desrespeitosos por organizar reunião ilegal e violar restrições do Covid-19.

A decisão favorável aos irmãos, ordenou que os Serviços de Saúde de Alberta, pagassem mais de 15 mil dólares a eles.

“A constatação de desacato e a ordem de sanção são anuladas. As multas que foram pagas a eles devem ser reembolsadas”, declarou a decisão.

“Fiquei sem palavras. Quando soube que isso era uma justificativa total, parei de falar”, disse Pawlowski emocionado.

“Finalmente, algo positivo, algo bom está acontecendo” elogiou ele.

O Tribunal de Apelação também considerou o pedido de Christopher Scott, dono de restaurante, para anular uma multa dada pelo órgão de primeira instância.

A multa de Scott foi reduzida de 20 mil para 10 mil dólares.

“Esta é uma ótima notícia para os canadenses, porque se eu cair, se meu irmão cair, se Chris Scott cair, então você será o próximo”, disse Pawlowski.

Artur disse também que gostaria que os funcionários do governo vissem essa decisão como uma permissão para “nos deixar viver nossas vidas livres e respeitar nossos direitos fundamentalmente garantidos.”

“Deixe os pastores em paz, deixe os clérigos em paz, deixe os cristãos em paz. Este país foi construído sobre valores judaico-cristãos, a supremacia de Deus e o estado de direito. Nós não somos criminosos. Aqueles que fizeram isso conosco são os criminosos. E espero que um dia possamos ir atrás dos verdadeiros vilões e acusá-los pelos crimes que cometeram”, exclamou Pawlowski.

Foi exigido por Pawlowski, que ele emitisse um adendo quando criticasse as medidas restritivas do governo contra o coronavírus.

“Estou ciente de que as opiniões que estou expressando a você nesta ocasião podem não ser as opiniões da maioria dos especialistas médicos em Alberta. A maioria dos especialistas médicos favorece o distanciamento social, o uso de máscaras [vacinas contra o coronavírus] e evita grandes multidões para reduzir a propagação do COVID-19,” dizia o adendo de Pawloski.

Há vídeos que mostram o pastor canadense confrontando autoridades de saúde pública que faziam restrições aos cultos.

Em um vídeo, Pawloski comparou as autoridades de saúde pública aos “nazistas” e à “Gestapo”.

Num outro vídeo, o pastor confrontou autoridades novamente onde usou retórica parecida e se tornou viral.

Após as falas dos vídeos se tornarem virais, os irmãos Pawlowsik foram presos por fazerem culto ilegal e violar restrições da Covid-19.

Além de Pawlowski, o pastor Tim Stephens , de Calgary, e James Coates , de Edmonton, Alberta, também foram presos por realizar cultos presenciais na igreja que entrar em conflito por causa das restrições do corona vírus.

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