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Igrejas enfrentam retaliação no Canadá por postura pró-vida

A Sociedade Evangélica do Canadá (EFC, na sigla em inglês) expressou preocupação com uma proposta feita ao governo canadense que sugere retirar o status de caridade de organizações religiosas e grupos contrários ao aborto.
A EFC alertou sobre o impacto significativo dessas mudanças, tanto no setor religioso quanto nas comunidades atendidas por essas instituições.
As recomendações estão presentes em um relatório do Comitê de Finanças apresentado na Câmara dos Comuns em 13 de dezembro de 2024, parte das consultas para o próximo orçamento federal.
- Recomendação 429: Propõe que o governo não conceda mais status de caridade para organizações antiaborto.
- Recomendação 430: Sugere alterar a Lei do Imposto de Renda para redefinir “promoção da religião” como um propósito que não merece o status de caridade.
Ambas estão incluídas no Capítulo Cinco do relatório, que aborda políticas fiscais e operações governamentais eficientes.
O capítulo enfatiza o papel da tributação em financiar gastos públicos e direcionar atividades econômicas, destacando o imposto de renda pessoal como a maior fonte de receita do governo. Também menciona que a política tributária incentiva atividades vistas como benéficas para a sociedade, enquanto desestimula práticas consideradas prejudiciais.
A EFC acredita que as recomendações refletem uma submissão escrita feita pela British Columbia Humanist Association ao comitê. Diversas organizações, empresas e escolas participaram da consulta, apresentando propostas relacionadas aos seus interesses.
Embora o ministro das Finanças não seja obrigado a implementar as recomendações, a EFC destacou que o envolvimento de todos os principais partidos no comitê torna o tema relevante. Segundo a entidade, nenhuma oposição direta às recomendações foi registrada pelos partidos no relatório.
A EFC alertou que, caso adotadas, as mudanças afetariam profundamente as instituições de caridade religiosas, que representam mais de 40% das entidades registradas no Canadá. A organização também considera as recomendações como um possível “balão de ensaio,” testando a receptividade pública e parlamentar às ideias antes de sua implementação.
A entidade evangélica incentivou os canadenses a manifestarem suas preocupações aos parlamentares, enfatizando a importância de prevenir a inclusão dessas propostas em projetos de lei futuros, evitando o desafio de removê-las posteriormente, conforme informado pelo The Christian Post.

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