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Após Rick Warren defender união com católicos, pastor critica ‘traição espiritual’

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Após Rick Warren defender união com católicos, pastor critica ‘traição espiritual’

O pastor e autor John Amanchukwu criticou publicamente o fundador da Igreja Saddleback, Rick Warren, após sua participação no evento Global 2033, realizado em Roma no início de junho, com foco no evangelismo promovido pela Igreja Católica Romana. Em um vídeo publicado em seu canal no YouTube na segunda-feira, intitulado “A perigosa aliança de Rick Warren com Roma — Unidade sem verdade”, Amanchukwu acusou Warren de comprometer verdades bíblicas fundamentais e promover o que chamou de “traição espiritual”.

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“Mais uma vez, Rick Warren está fazendo o que faz de melhor: está comprometendo a verdade das Escrituras e o Evangelho”, afirmou Amanchukwu. Autor do livro Eraced: Uncovering the Lies of Critical Race Theory and Abortion (2022), o pastor é conhecido por sua atuação em debates culturais e teológicos entre cristãos conservadores.

Rick Warren participou do encontro em Roma como orador convidado. Em entrevista à emissora católica EWTN durante o evento, o pastor defendeu maior cooperação entre denominações cristãs. “Nenhuma denominação pode completar a Grande Comissão sozinha”, declarou. Ele também sugeriu que a oração sacerdotal de Jesus, registrada em João 17, ainda não foi plenamente atendida. “Sua grande oração ali é a oração pela unidade… Ainda é a oração não atendida de Jesus.”

Questionado sobre sua disposição em rezar com católicos, Warren respondeu: “Rezo com qualquer pessoa que acredite que Jesus Cristo é o Senhor da minha vida. E estes são irmãos e irmãs em Cristo.” O pastor observou ainda que metade dos cristãos no mundo se identificam como católicos.

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Durante a mesma entrevista, Warren mencionou que, após o suicídio de seu filho em 2013, encontrou consolo no Terço da Divina Misericórdia, uma prática devocional católica baseada em visões da freira polonesa Faustina Kowalska (1905–1938), canonizada em 2000. Segundo Kowalska, Jesus lhe revelou essas orações em 1935, com a promessa de misericórdia para os que as recitassem com fé.

Amanchukwu criticou essa declaração. “Warren reza o Terço da Divina Misericórdia, uma oração repetitiva baseada no rosário e enraizada na tradição católica, invocando Maria e os santos”, afirmou. Ele questionou: “Como podem dois caminhar juntos se não estiverem de acordo?”, fazendo alusão a Amós 3:3.

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O pastor prosseguiu com críticas teológicas, afirmando que tais práticas não têm respaldo nas Escrituras. “Jesus adverte explicitamente contra repetições vãs nas orações em Mateus 6:7, e esta é essencialmente a oração do terço que eles fazem”, disse Amanchukwu. Ele também citou 1 Timóteo 2:5 para defender que “o uso de cânticos e orações repetitivas a Maria e aos santos viola o Primeiro Mandamento e mina o papel exclusivo de Cristo como nosso mediador”.

Para Amanchukwu, a aproximação entre Warren e a Igreja Católica representa um risco doutrinário. “A pressão de Warren pela unidade interdenominacional abandona a fidelidade doutrinária em favor da cooperação institucional”, afirmou. Ele definiu essa abordagem como “adultério espiritual” e disse que “normalizar a falsa unidade não deveria ser algo pelo qual uma pessoa seja conhecida, mas essa é a reputação de Rick Warren”.

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Ao final de sua declaração, o pastor expressou preocupação com o impacto do ecumenismo na vida dos fiéis. “Crentes que desconhecem a Palavra presumirão que o catolicismo é apenas mais uma variante do cristianismo, quando, na verdade, prega um evangelho fundamentalmente diferente”, disse. Para ele, esse movimento resulta em “uma igreja morna, sem discernimento, preparada para o engano”, segundo informações do The Christian Post.

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