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Pastor é preso após socorrer norte-coreano refugiado na Rússia

Baek Kwang-Soon, atuante em Vladivostok, Rússia, foi detido injustamente.

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Os ditadores Vladimir Putin e Kim Jong-un (Foto: Mikhail Metzel/AP)

O pastor sul-coreano, Baek Kwang-Soon, atuante em Vladivostok, Rússia, foi detido injustamente sob acusação falsa de “espionagem”.

Baek é conhecido por seu trabalho na fundação “Global Love Rice Sharing”, onde se dedica a auxiliar refugiados norte-coreanos, além de prestar assistência a trabalhadores tailandeses e russos em situação de dificuldade.

Os refugiados norte-coreanos que Baek assistia geralmente eram trabalhadores da indústria madeireira ou da construção, buscando meios de subsistência na província de Primorsky.

Em janeiro deste ano, o pastor e sua esposa foram detidos logo após chegarem a Vladivostok, vindo de Hunchun, China, onde pegaram um trem expresso.

Enquanto a esposa de Baek foi rapidamente liberada após negação das suspeitas contra ela, buscando auxílio no Consulado Geral da Coreia em Vladivostok, o pastor permaneceu detido.

Após dois meses de sigilo, a notícia da prisão de Baek por suspeita de espionagem veio à tona através da agência de notícias russa TASS.

A organização em que o pastor trabalha nega qualquer envolvimento dele com atividades de espionagem.

A prisão de Baek marca o início de uma repressão intensa do governo russo às atividades missionárias que auxiliam refugiados norte-coreanos na Rússia.

A cooperação entre Rússia e Coreia do Norte resultou em uma migração significativa de norte-coreanos para a Rússia em busca de trabalho, especialmente na região de Vladivostok, próxima à fronteira com a Coreia do Norte.

A possível condenação do pastor Baek a 20 anos de prisão pode ser um desdobramento preocupante, em um momento em que a relação entre Rússia e Coreia do Norte se fortalece, enquanto a Rússia enfrenta sanções internacionais devido à guerra na Ucrânia.

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