Pastor ensina quando “não há problema” em mudar de igreja

James David Greear, pastor da The Summit, na Carolina do Norte, EUA, e presidente da Convenção Batista do Sul falou sobre o desafio que muitos evangélicos enfrentam nos dias de hoje: mudar de igreja.

Em episódio do seu podcast “Ask”, Greear acredita que “vivemos uma cultura de consumo que, infelizmente, afetou a maneira como entendemos igreja”. Ele afirmou que – embora tal cultura funcione para algumas coisas, ela não deve ser aplicada à igreja.

“Pode haver um momento em que você achará sensato mudar de igreja, mas isso não deve ser uma decisão leve e irreverente”, continuou. Ao mesmo tempo, apontou que só temos “uma vida para viver”, por isso, é importante “permanecer o mais espiritualmente saudável” possível.

“[Eu preciso] fazer parte de uma família que me ajude a dar o melhor de mim e a desenvolver meus dons”, ensinou.

O pastor apontou alguns erros comuns que as pessoas cometem quando tomam essa decisão. Para ele, às vezes as pessoas trocam de igreja simplesmente porque estão entediadas ou um “show melhor” chegou à cidade.

Outras vezes, os fiéis pensam apenas em suas necessidades. Esses, o pastor comparou às crianças que se concentram em si mesmas, ao invés de pensar nas necessidades da comunidade.

O líder explica que existem pontos inegociáveis na escolha de uma igreja. Começando com uma sólida teologia e um credo evangélico. “Se uma igreja mostrar infidelidade [teológica], eu simplesmente não ficaria ali com minha família”, afirmou.

“É difícil fazer um teste ou uma lista de verificação”, assevera e aconselha: “Gostaria de encorajá-lo a ficar entre esses dois polos: não quero ser um consumidor, quero ser um membro da família… por outro lado, você precisa sentir a direção do Espírito Santo e fazer parte de uma família onde está crescendo”.

O pastor conclui dizendo que “você precisa de um lugar onde a Palavra o esteja animando, onde seja bom para sua família e onde seus dons ministeriais sejam utilizados e colocados em prática”.

“Seja comprometido. Não seja apenas um colaborador”.