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Camisa vermelha na Copa: presidente da CBF se reuniu com a Nike

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, teria solicitado a interrupção imediata da produção da camisa vermelha da Seleção Brasileira, aprovada ainda sob a gestão de Ednaldo Rodrigues.
A decisão teria sido tomada após uma reunião com patrocinadores e representantes da fornecedora de material esportivo Nike, conforme informações publicadas pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Segundo o colunista, o episódio ocorreu um dia após a posse de Xaud. Ao ser informado por um representante da Nike de que a camisa vermelha — que seria o uniforme número dois da Seleção para a próxima Copa do Mundo — já estava em fase de produção, Xaud convocou uma reunião de emergência para a manhã seguinte. Na ocasião, teria defendido a manutenção da tradicional camisa azul como segundo uniforme da equipe nacional. Ainda conforme a apuração, a Nike atendeu ao pedido e suspendeu o desenvolvimento da camisa vermelha, iniciando a confecção de um modelo com a cor habitual.
A proposta da camisa vermelha ganhou visibilidade pública no início deste ano após uma publicação do portal especializado Footy Headlines, que revelou imagens do modelo aprovado pela CBF anterior. A justificativa informal seria prestar homenagem à histórica partida de 1950 entre Brasil e Uruguai, na qual os jogadores brasileiros teriam utilizado camisas vermelhas emprestadas do clube do Vasco da Gama após um problema de uniformes.
Contudo, a repercussão foi majoritariamente negativa, com críticas vindas de torcedores e personalidades ligadas ao futebol. Um dos protestos mais enfáticos veio do narrador esportivo Galvão Bueno, que se manifestou ainda durante a exibição de seu programa na emissora Band. Em suas redes sociais, Galvão reforçou o posicionamento:
“A gigantesca repercussão sobre a camisa vermelha provou que a seleção brasileira não é propriedade da CBF, muito menos da Nike. Com todos os meus anos de experiência, prefiro aguardar o que vai acontecer”, escreveu o jornalista em sua conta no Instagram.
Na mesma publicação, Galvão destacou a importância de se manter fiel aos símbolos nacionais que marcaram gerações:
“A camisa da nossa seleção pertence, de fato, ao torcedor brasileiro e tem que ser preservada. Nas manifestações ficou evidente que a tradição é algo sagrado, que tem que ser respeitada e, sobretudo, honrada. Haja coração, amigo. Que venham fortes emoções para comemorar gols e novas conquistas.”
Até o momento, a CBF e a Nike não emitiram nota oficial sobre o episódio. O uniforme tradicional da Seleção Brasileira é composto pela camisa amarela e, como segunda opção, a azul — cores que remetem diretamente à bandeira nacional. A adoção de tons alheios ao símbolo nacional frequentemente gera resistência no meio esportivo e entre o público, que vê nos uniformes um dos principais marcos de identidade da equipe.
Embora a decisão de suspender a camisa vermelha ainda não tenha sido oficialmente confirmada pela entidade, fontes internas e relatos de bastidores indicam que a direção atual da CBF pretende evitar inovações visuais que possam gerar desgaste com a opinião pública, sobretudo em ano pré-Copa.
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