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vida cristã

Pastor envolvido em suposto esquema no MEC tinha ligações com o PT

Arilton de Moura foi nomeado diversas vezes como assessor especial em governo do PT.

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O ministro Milton Ribeiro em reunião com o pastor Arilton Moura, de camisa azul-claro (Foto: Luis Fortes/MEC)

O pastor Arilton de Moura Rezende, envolvido no suposto esquema de propinas do Ministério da Educação, já foi ligado ao Partido dos Trabalhadores, tendo atuado como assessor especial da então governadora petista Ana Júlia Carepa, que governou o estado de 2007 a 2011.

No Diário Oficial do Estado do Pará, o pastor aparece como tendo sido nomeado “para coordenar à equipe de preparação e da infra-estrutura de atendimento as comunidades cristãs, a serviço do Governo do Estado”.

A nomeação acontece em diversas ocasiões, por subchefes da Casa Civil da Governadoria do Estado, demonstrando que o pastor tinha forte influência dentro do governo do Partido dos Trabalhadores (PT) no estado.

Em uma delas, ele também é nomeado “para coordenar a equipe de preparação e dá infra-estrutura de atendimento às comunidades dos referidos municípios”.

Ministério da Educação

Em áudios compartilhados pela imprensa, o pastor é acusado de ter pedido propina para ajudar a destravar a verba de prefeituras no órgão, incluindo pedido de barra de ouro, dinheiro ou compra de Bíblias.

Os relatos foram feitos pelos prefeitos Kelton Pinheiro, de Bonfinópolis (GO), José Manoel de Souza, de Boa Esperança do Sul (SP) e, Gilberto Braga (PSDB) da cidade de Luis Domingues, no Maranhão.

Os pedidos, segundos os prefeitos, variaram de R$ 15 mil a R$ 40 mil, além da compra de bíblias, de acordo com os depoimentos das testemunhas.

Ainda segundo o prefeito de Bonfinópolis, , em determinado momento, Arilton Moura teria feito um pedido inusitado de compra de Bíblias.

Investigação

A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar a atuação suspeita de pastores evangélicos no Ministério da Educação (MEC), que supostamente estavam pedindo propina para os indicar municípios no repasses de verbas.

Os pastores Gilmar Santos e Arilton de Moura são os principais alvos da investigação, com base na apuração da Controladoria-Geral da União (CGU), mas não mira o ministro da Educação, Milton Ribeiro.

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