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Pastor Roberto Cruvinel pede reação ao filme ‘Aquele Natal’ da Netflix

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Pastor Roberto Cruvinel pede reação dos cristãos ao filme ‘Aquele Natal’ da Netflix

O filme Aquele Natal, lançado recentemente pela Netflix, tem gerado insatisfação e reações negativas entre cristãos devido a cenas consideradas ofensivas à narrativa bíblica do nascimento de Jesus. O pastor Roberto Cruvinel acredita que a empresa precisa receber um recado dos assinantes que são seguidores de Cristo.

A animação, dirigida por Richard Curtis, conhecido pelo clássico Simplesmente Amor (2003), é apresentada como uma aventura natalina, mas contém elementos satíricos que questionam tradições cristãs.

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A trama central mostra crianças participando de uma peça escolar sobre o nascimento de Cristo, na qual a história é retratada como antiquada e modificada com inclusões progressistas. Jesus é descrito como um “cara legal” de aparência semelhante a um “hipster”, com barba e cabelos longos. A representação dos pastores e dos três sábios também é alterada, com os pastores assumindo o papel de agricultores e os sábios sendo substituídos por mulheres.

Outro ponto criticado foi a cena em que a personagem que interpreta Maria, grávida, canta Papa Don’t Preach, música lançada por Madonna em 1986, cuja letra aborda temas relacionados à gravidez e à decisão de levar adiante ou interromper uma gestação. Esse contexto foi visto como uma afronta à mensagem do nascimento de Cristo.

Pastor critica a Netflix

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O pastor Roberto Cruvinel, conhecido por seu trabalho na rádio Musical FM em São Paulo, comentou o filme em seu canal no YouTube, acusando a Netflix de desrespeitar os cristãos. Segundo ele, a obra faz parte de um padrão de produções que “tentam desconstruir a imagem de Jesus” e “zombar da fé cristã”.

“A perseguição contra o cristianismo continua. Olha que coisa terrível! No filme, tentam desconstruir a imagem de Jesus, representando-o como um ‘hippie vegetariano’. Além disso, alteram o papel dos magos, dos pastores e até do evento do nascimento de Cristo”, declarou.

Cruvinel mencionou também a escolha da música Papa Don’t Preach como especialmente ofensiva, considerando a associação direta com a figura de Maria:

“Observem, irmãos, que a Netflix tem apresentado diversas produções, como filmes e séries, que tentam destruir a imagem de Jesus e zombar da fé cristã. Não podemos esquecer das sátiras feitas pelo Porta dos Fundos, que frequentemente ridicularizam o Natal, Cristo e tudo o que é sagrado para o cristianismo.”

Em seu apelo, o pastor incentivou os cristãos a refletirem sobre sua relação com a plataforma de streaming:

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“E você que é cristão, o que pensa sobre isso? Você continuaria colaborando, financiando ou sendo cliente de uma empresa que desrespeita a sua fé e debocha de Jesus Cristo?”, questionou.

Referências bíblicas

Ao concluir, o pastor citou Provérbios 27:20:

“O inferno e a perdição nunca se fartam; assim os olhos do homem nunca se satisfazem.”

Ele ainda reforçou a necessidade de os cristãos permanecerem atentos diante do que chamou de perseguição à fé:

“‘Desperta, tu que dormes, e Cristo te esclarecerá’ (Efésios 5:14).”

O caso continua gerando debates entre cristãos e reacendeu discussões sobre produções culturais que abordam símbolos e narrativas sagradas para o cristianismo.

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