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Pastores cobram proibição definitiva ao ministério pastoral feminino entre Batistas

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Pastores cobram proibição definitiva ao ministério pastoral feminino entre Batistas

Um grupo de líderes da Convenção Batista do Sul (SBC) está solicitando à denominação que reconsidere uma emenda que proíbe permanentemente o ministério pastoral feminino em igrejas-membro. A medida, conhecida como “Emenda à Lei”, foi rejeitada no ano passado por ficar cinco pontos percentuais abaixo dos dois terços de apoio necessários para ser aprovada.

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Em uma declaração intitulada “Uma Carta Aberta à Nossa Família Batista do Sul”, os pastores e líderes do ministério pediram que a emenda fosse reconsiderada na próxima Reunião Anual da SBC, que ocorrerá em Dallas, Texas.

A carta menciona a decisão recente do Comitê de Credenciais da SBC, que permitiu que uma igreja na Carolina do Sul continuasse em cooperação amigável com a convenção, apesar de ter uma mulher servindo como pastora-professora.

A carta explica que a emenda “teria esclarecido que a Convenção somente consideraria uma igreja em cooperação amigável que ‘afirma, nomeia ou emprega somente homens como qualquer tipo de pastor ou presbítero, conforme qualificado pelas Escrituras'”. Os líderes argumentam que a decisão do Comitê de Credenciais sublinha a necessidade de um esclarecimento que a emenda forneceria, e, por isso, estão apoiando um esforço renovado para emendar a Constituição da SBC.

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Os pastores afirmam que não estão propondo uma nova linguagem, mas defendendo a adoção da mesma linguagem que foi apoiada pela maioria nas duas últimas convenções. Eles pedem que a reunião anual suspenda a regra permanente, que colocaria a emenda nas mãos do Comitê Executivo, adiando sua submissão a uma votação.

“Como já debatemos essa linguagem nas duas últimas convenções, não acreditamos que precisamos passar mais um ano esperando o Comitê Executivo decidir se deve ou não submeter a emenda à votação na convenção”, afirmaram.

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O objetivo é votar a emenda proposta, com uma supermaioria necessária para avançá-la. Caso seja a proibição ao ministério pastoral feminino em igrejas parceiras seja aprovada, a emenda precisaria de aprovação final na Reunião Anual da SBC em 2026.

Entre os signatários da carta estão nomes como Nate Akin, diretor executivo da Pillar Network; o pastor HB Charles, da Igreja Batista Metropolitana de Shiloh, em Jacksonville, Flórida; o pastor Jed Coppenger, da Primeira Igreja Batista de Cumming, Geórgia; e outros pastores de diversas localidades, incluindo Louisville, Auburn e Austin.

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A “Fé e Mensagem Batista 2000” define “pastor” como uma pessoa “que cumpre o ofício pastoral e executa as funções de pastor”, com o Artigo VI especificando que “o ofício de pastor é limitado a homens qualificados pelas Escrituras”.

A Emenda à Lei, nomeada em homenagem ao pastor Mike Law, da Igreja Batista de Arlington, Virgínia, alteraria a Constituição da SBC para esclarecer que nenhuma igreja-membro poderia ter uma mulher servindo como anciã ou pastora. Embora a SBC tenha excluído igrejas que permitiram pastoras nos últimos anos, estima-se que cerca de 1.800 congregações-membro tenham mulheres servindo como pastoras.

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O ex-presidente da SBC, JD Greear, se posicionou contra a emenda, chamando-a de “insensata” e “desnecessária”, alertando para o risco de um êxodo de igrejas minoritárias. “Continuo convictamente contra esta emenda, não por causa de seu conteúdo, mas por sua tentativa de minar nossos princípios históricos de cooperação”, escreveu Greear em seu site antes da votação do ano passado.

Na Reunião Anual da SBC em 2024, realizada em Indianápolis, Indiana, 61% dos mensageiros votaram a favor da emenda, mas ela precisaria de 66,66% dos votos para ser ratificada. A proposta já havia sido aprovada na reunião anual de 2023 em Nova Orleans, com cerca de 80% dos votos favoráveis, mas não alcançou a maioria necessária.

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Logo após a votação do ano passado, a organização Baptist Women in Ministry, com sede no Texas, celebrou o fracasso da emenda, destacando que a decisão enviou a mensagem de que “as mulheres têm igual valor para Deus”, segundo informações do portal The Christian Post.

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