Siga-nos!

vida cristã

PF acusa presidente de crime por expor ataque ao TSE por hacker

Inquérito investigou se Bolsonaro cometeu crime ao divulgar, em live, dados sobre ataque virtual ao TSE.

em

Bolsonaro e Barros
Bolsonaro e Barros (Foto: Reprodução/Facebook)

A Polícia Federal avalia que houve crime quando, em uma live, o presidente Jair Bolsonaro divulgou informações sobre um ataque hacker contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No entanto, a PF não indiciou o presidente e justificou que ele tem foro privilegiado. A polícia ainda informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que encerrou o caso, mesmo sem ter ouvido o presidente da República.

O crime cometido na live, segundo a PF, foi o de divulgação de segredo. As conclusões da PF vão ser entregues ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso.

Na live em suas redes sociais, que aconteceu em 2021, o presidente expôs a vulnerabilidade do TSE, juntamente com o deputado Filipe Barros (PSL-PR), mencionando dados sobre um ataque hacker.

Barros também não foi indiciado pela PF, pelo mesmo motivo de foro privilegiado.

“O inquérito policial mencionado continha diligências investigativas sigilosas em andamento e que não deveriam ter sido publicizadas a particulares, pois estavam relacionadas à apuração em curso”, escreveu a PF.

“Considerando os elementos de interesse coligidos, que apontam a autoria, a materialidade e as circunstâncias da divulgação, de conteúdo de inquérito policial por funcionários públicos (presidente da República, ajudante de ordem e deputado federal), na live do dia 4 de agosto de 2021 e sua publicização por diversos meios, com o nítido desvio de finalidade e com o propósito de utilizá-lo como lastro para difusão de informações sabidamente falsas, com repercussões danosas para a administração pública, dá-se por encerrado o trabalho da Polícia Judiciária da União”, completou a PF.

Trending