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Ativista pró-vida reprimida pela Polícia após orar em silêncio

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O caso da ativista pró-vida Rose Docherty, confrontada pela polícia escocesa por realizar uma vigília silenciosa próximo a uma clínica de aborto, reacendeu o debate sobre a aplicação das chamadas Zonas de Acesso Seguro no Reino Unido.

O episódio ganhou ainda mais atenção após a manifestação do vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, sobre o tratamento dado a manifestantes conservadores.

Em um vídeo publicado pela ativista Lois McLatchie Miller, Docherty aparece segurando uma placa com a mensagem: “Coerção é um crime, estou aqui para conversar, somente se você quiser”, enquanto permanece em silêncio na área próxima à clínica. Os policiais a abordaram, alegando que vigílias silenciosas estavam proibidas pela legislação escocesa vigente desde 24 de setembro de 2024.

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Apesar de insistir que não estava cometendo infração, Docherty foi informada de que sua presença caracterizava um protesto contra o aborto, citando seu histórico de manifestações no local. Um dos agentes afirmou que ela deveria “se afastar da área” e confirmou que permanecer ali poderia ser considerado uma infração.

A lei escocesa estabelece Zonas de Acesso Seguro ao redor de clínicas de aborto, proibindo protestos pró-vida, incluindo orações silenciosas, em determinadas áreas. O governo escocês defende a medida como necessária para proteger mulheres que buscam serviços de saúde reprodutiva de possíveis assédios ou intimidações.

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Repercussão

O episódio ocorre logo após o discurso do vice-presidente dos EUA, JD Vance, na Conferência de Segurança de Munique, onde ele condenou a perseguição a conservadores que protestam de forma pacífica contra o aborto. O pronunciamento aumentou a atenção sobre casos semelhantes no Reino Unido, onde ativistas pró-vida relatam ações legais e detenções por orações silenciosas em locais públicos.

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