Siga-nos!

igreja perseguida

Policiais enviados para impedir culto terminam evangelizados na China

em

Policiais enviados para impedir culto terminam evangelizados na China

Na China, um culto cristão realizado em uma igreja doméstica foi interrompido por agentes de diferentes departamentos governamentais, mas os cristãos presentes não se intimidaram. Em vez de cessar a reunião, usaram o momento como oportunidade para compartilhar sua fé. O caso foi reportado pela organização de direitos humanos China Aid.

ANÚNCIO

O episódio ocorreu recentemente, quando representantes da comunidade local, delegacia de polícia, departamento étnico e religioso e da segurança do Estado chegaram ao local do culto com a intenção de dispersar a reunião. No entanto, foram recebidos com palavras de fé e adoração. “Graças a Deus, o encontro atraiu agentes da comunidade, da delegacia de polícia, do departamento étnico e religioso e da segurança do Estado. Eles nos ouviram falar sobre Jesus e ainda pudemos louvar e adorar como sempre”, relatou um dos participantes à China Aid.

Além dos agentes, um casal recém-casado que estava presente também ouviu a mensagem do Evangelho. Após o culto, os cristãos compartilharam testemunhos sobre como veem esses encontros como momentos únicos de fortalecimento espiritual. Um dos membros destacou: “Embora corramos riscos ao abrir nossas casas, somos surpreendidos pela graça e pela presença do Senhor”.

Diante da repressão, a comunidade cristã local orou pedindo forças para continuar anunciando a mensagem do Evangelho na China. “Isso ilustra como o Evangelho se espalha em diferentes circunstâncias e demonstra a resiliência e a sabedoria dos crentes perseguidos”, afirmou outro cristão.

ANÚNCIO

O testemunho de Chen Wensheng

Um dos presentes no culto interrompido foi o evangelista Chen Wensheng, conhecido por sua atuação pública na evangelização em Hengyang, província de Hunan. Antes de se converter, Chen viveu mais de uma década em dependência de drogas. Ele conheceu o Evangelho em um centro de reabilitação e teve sua vida radicalmente transformada.

Desde então, tem se dedicado à pregação em vias públicas, o que chamou a atenção das autoridades locais. Por causa de sua atuação, foi detido diversas vezes e sua família também foi alvo de medidas repressivas. Em agosto de 2023, Chen foi condenado a um ano e sete meses de prisão sob a acusação de “organizar e financiar reuniões ilegais”.

ANÚNCIO

No dia 2 de abril de 2025, Chen foi libertado e retomou seu ministério ao lado da esposa. Apesar da liberdade, segue enfrentando perseguições. De acordo com a legislação chinesa, o direito à liberdade religiosa está previsto na Constituição do país, mas, na prática, restrições severas continuam sendo impostas a manifestações públicas de fé, sobretudo aquelas não registradas junto ao governo.

Fé sob pressão

A situação de Chen e da igreja doméstica evidencia o cenário enfrentado por muitos cristãos na China. A repressão se intensifica especialmente sobre igrejas não filiadas ao Movimento Patriótico das Três Autonomias, entidade oficial controlada pelo Estado. Reuniões em residências, como a que foi alvo da visita policial, são frequentemente classificadas como “ilegais”.

ANÚNCIO

Apesar disso, cristãos continuam firmes na missão de proclamar o Evangelho, mesmo sob riscos. Muitos veem nos desafios a confirmação de palavras como as registradas por Paulo em Filipenses 1:29: “Pois a vocês foi concedido, por amor de Cristo, não somente crer nele, mas também sofrer por ele”.

Casos como este mostram a resistência da fé cristã em contextos de perseguição. Os encontros mantidos em segredo ou interrompidos por forças do Estado tornam-se, para muitos, oportunidades de testemunho e anúncio da esperança em Jesus Cristo.

ANÚNCIO

Trending