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Professor que atacou Israel vai combater o antissemitismo em Harvard

Professor acusou Israel de limpeza étnica e rotulou o Estado judeu como “um regime de apartheid”.

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Harvard (Foto: Reprodução/Unsplash)

A Universidade de Harvard gerou intensa controvérsia ao anunciar a criação de um grupo de trabalho para combater o antissemitismo, com a nomeação de Derek Penslar como co-presidente, um professor que previamente acusou Israel de limpeza étnica e rotulou o Estado judeu como “um regime de apartheid”. A decisão foi alvo de críticas de líderes judeus e figuras proeminentes dentro da instituição.

Penslar, historiador e diretor do Centro de Estudos Judaicos de Harvard, foi escolhido por Alan Garber, presidente interino de Harvard, para liderar a força-tarefa anti-semitismo. Essa decisão causou descontentamento entre a comunidade judaica devido às posições controversas expressas por Penslar. O professor argumentou anteriormente que o foco no aumento do anti-semitismo em Harvard obscureceu a vulnerabilidade dos estudantes pró-palestinos, afirmando que enfrentam assédio por parte de atores fora da universidade.

Além disso, em agosto do ano passado, Penslar assinou uma carta que acusava abertamente Israel de limpeza étnica e implementação de um “regime de apartheid” contra os palestinos. Os redatores da carta também alegaram que o governo israelense promove uma “agenda messiânica, homofóbica e misógina”, apelando aos legisladores dos EUA para restringirem a ajuda militar americana aos Territórios Palestinianos Ocupados.

De acordo com Faith Wire, a nomeação de Penslar para liderar o grupo anti-semitismo gerou rápida reação, exacerbando as tensões na universidade. Essa polêmica ocorre semanas após a renúncia da presidente de Harvard, Claudine Gay, que enfrentava acusações de plágio e críticas sobre sua resposta a apelos no campus relacionados ao genocídio do povo judeu.

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