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sociedade

Professor se desculpa por dizer aos alunos que só mulheres podem engravidar

Jornalista relata a realidade da comunidade universitária de medicina que ignora o sexo biológico.

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Mulher grávida
Mulher grávida (Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

Uma gravação compartilhada pela jornalista Katie Herzog mostrou um professor do curso de endocrinologia tendo que se humilhar e pedir desculpas por dizer aos seus alunos que somente mulheres podem engravidar.

O professor usou o termo “mulheres grávidas”, durante a sua palestra, mas logo voltou atrás e se desculpou:

“Sinto muito por isso. Obviamente, não era minha intenção ofender ninguém. A pior coisa que posso fazer como ser humano é ser ofensivo”, disse ele no vídeo.

“Eu disse ‘quando uma mulher está grávida’, o que implica que apenas as mulheres podem engravidar e peço desculpas sinceramente a todos vocês”, disse ele.

As imagens foram enviadas por uma estudante de medicina que assistia à palestra, ela contou a Herzog que alguns de seus colegas consideram transfóbico quem reconhece o sexo biológico.

Ideologia de gênero

Em seu artigo “As escolas médicas agora negam sexo biológico”, a jornalista comentou que o sexo está sendo reconhecido por instrutores de alunos, muitas vezes, sendo retratado como uma construção social e não uma realidade biológica.

A estudante de medicina, revelou ainda, que ela e seus colegas médicos estagiários participaram de um fórum online onde puderam corrigir seus professores por usar termos específicos de gênero como “masculino”, “feminino” ou “amamentar” ao invés de termos neutros como “alimentação no peito”.

Essa plataforma permite que em tempo real os alunos possam apresentar as suas críticas nas palestras. A aluna lembrou que em uma ocasião uma professora começou a chorar porque ficou chateada em por alunos dizendo que ela usava termos “masculino” e “feminino”.

Além disso, a estudante de medicina apontou que um outro professor foi alvo de uma petição porque chamou um homem transexual de “homem se transformando em mulher”, e alguns alunos ficaram incomodados, porque isso significa que “uma mulher trans nem sempre foi mulher”, segundo o Christian Today.

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