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Proposta na Rússia ameaça liberdade religiosa e cultos domésticos

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Proposta de Lei na Rússia Ameaça Liberdade Religiosa em Residências

Uma nova ameaça à fé cristã na Rússia emerge com a introdução de um projeto de lei que busca restringir atividades religiosas em residências, como cultos domésticos.

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A proposta, apresentada pelo partido Novo Povo no final de outubro, proíbe reuniões espirituais fora de locais de culto oficialmente aprovados, alegando riscos de “desordem pública” e “inconveniências para moradores”.

A medida será debatida pela Duma, como é conhecido o Parlamento russo, em janeiro de 2025.

Caso aprovada, a lei resultaria no fechamento de igrejas domésticas e na interrupção de reuniões religiosas informais. Praticamente todas as denominações religiosas no país, incluindo a influente Igreja Ortodoxa Russa, se posicionaram contra a iniciativa.

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O Patriarcado de Moscou, em declaração oficial, alertou que a proibição ameaçaria ritos religiosos essenciais, como a comunhão e a unção, realizados em residências: “A adoção deste projeto de lei levará ao fechamento de igrejas domésticas ortodoxas”, afirmou o chefe do departamento jurídico da Igreja Ortodoxa, destacando a necessidade de revisão do texto.

Evangélicos contrários

O secretário-geral da Aliança Evangélica Russa, Vitaly Vlasenko, também criticou a proposta, pedindo por “soluções razoáveis” que respeitem os direitos dos crentes e favoreçam a harmonia social.

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Em entrevista à revista Idea, Vlasenko alertou que o projeto pode ser percebido como uma tentativa oculta de limitar a liberdade religiosa. Ele destacou a importância do “trabalho conjunto” para evitar conflitos.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia foi enfática ao considerar o projeto uma violação da liberdade de consciência garantida pela constituição: “A fé é onde as pessoas vivem”, declarou Oleg Goncharov, representante adventista, ressaltando que a lógica da lei seria incoerente se aplicada a outros usos residenciais, como restaurantes ou escritórios.

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A Igreja Católica Apostólica Romana também expressou preocupação, destacando que, em regiões onde os templos foram destruídos ou confiscados, encontros em residências são essenciais para oferecer apoio espiritual.

O debate sobre o projeto de lei começará no comitê parlamentar da Duma em janeiro de 2025. Diversas denominações já solicitaram participação no diálogo, buscando influenciar a decisão para proteger a liberdade religiosa na Rússia.

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A proposta, se aprovada, poderá intensificar tensões inter-religiosas e levantar questionamentos sobre o equilíbrio entre regulamentação estatal e direitos constitucionais, de acordo com o Evangelical Focus.

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