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Rede encerra venda de pílula abortiva e recebe apoio cristão

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Rede encerra venda de pílula abortiva e recebe apoio de cristãos
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Grupos conservadores cristãos e organizações pró-vida celebraram a decisão da Costco Wholesale de não vender a pílula abortiva mifepristona em nenhuma de suas farmácias nos Estados Unidos. O anúncio foi feito na semana passada, quando a rede de atacado declarou que a decisão se baseia na “falta de demanda” entre seus membros.

Em comunicado citado pela Reuters, a Costco afirmou: “Nossa posição neste momento de não vender mifepristona, que não mudou, é baseada na falta de demanda de nossos membros e outros pacientes, que entendemos que geralmente têm o medicamento dispensado por seus provedores médicos”.

Reações de grupos pró-vida

A Concerned Women for America (CWA), organização cristã conservadora que atua em defesa de valores bíblicos, classificou a decisão como uma vitória. “Esta não é apenas uma atitude corajosa, mas também sábia, pois terá um efeito positivo de longo alcance em nossa nação e em seus resultados financeiros”, disse Penny Nance, CEO da entidade, em declaração ao The Christian Post.

Mary Szoch, diretora do Centro para a Dignidade Humana do Conselho de Pesquisa Familiar, também manifestou gratidão. “Em vez de se preocupar em contribuir para a morte de inúmeras crianças inocentes ainda não nascidas, as famílias podem continuar comprando no Costco sabendo que as ótimas ofertas que estão fazendo estão ajudando outras famílias a acreditar que adicionar mais um filho à lista é possível”, declarou.

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A fundadora da Live Action, Lila Rose, publicou em suas redes sociais no domingo: “A Costco é onde os consumidores vão para comprar a granel, não para comprar a morte em uma garrafa. A decisão deles de não vender a pílula abortiva é uma grande vitória para a vida! Este veneno matou 600.000 crianças no ano passado e prejudica 1 em cada 10 mulheres. A FDA precisa agir agora!”.

Pressão de investidores e consumidores

A decisão da Costco ocorreu após pressões de grupos conservadores que, em agosto de 2023, enviaram uma carta ao CEO da empresa, Ron Vachris, pedindo que o medicamento não fosse comercializado. O documento foi assinado por representantes que alegavam gerir mais de US$ 100 bilhões em ativos e possuir US$ 56 milhões em ações da Costco.

A carta destacava que a empresa deveria evitar “politizar seus serviços” e manter seu foco em oferecer “excelentes produtos de mercearia e varejo para as famílias”. Além disso, uma petição com mais de 7.500 assinaturas, incluindo cerca de 6.000 membros da rede, também foi entregue à administração.

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Segundo o analista Arun Sundaram, do Centro de Pesquisa e Análise Financeira, a Costco segue uma tendência mais ampla de cautela entre grandes varejistas. “Muitos se tornaram mais cuidadosos em assumir posições políticas ou sociais abertas depois que controvérsias recentes desencadearam boicotes, cobertura negativa da mídia e reações polarizadas dos consumidores”, afirmou à Reuters.

Mifepristona

A Food and Drug Administration (FDA) aprovou a mifepristona, em conjunto com o misoprostol, no ano 2000, autorizando seu uso para interromper gestações de até 10 semanas. O primeiro medicamento bloqueia o hormônio progesterona, essencial para a manutenção do revestimento uterino, enquanto o segundo é administrado para completar o processo.

Em janeiro deste ano, o comissário da FDA, Marty Makary, declarou que revisará a aprovação da pílula, diante de preocupações sobre possíveis riscos à saúde das mulheres.

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