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Refém que ficou 245 dias sob o poder do Hamas diz que está viva por milagre

Noa Argamani, foi sequestrada pelo grupo terrorista Hamas durante a invasão a Israel em 7 de outubro, e mantida em cativeiro por 8 meses.

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Noa Argamani relata sobre cativeiro em Gaza.(Foto: Reprodução/YouTube)

Noa Argamani, uma jovem de 26 anos sequestrada pelo grupo terrorista Hamas durante a invasão a Israel em 7 de outubro, compartilhou pela primeira vez sua experiência traumática desde seu resgate. Em um encontro com a ministra das Relações Exteriores do Japão, Yoko Kamikawa, na quinta-feira (22), Noa revelou que, durante os 245 dias de cativeiro, acreditava todas as noites que “seria minha última noite viva”.

Noa, que se tornou um símbolo internacional após ser filmada sendo levada para Gaza na garupa de uma motocicleta, falou sobre a operação de resgate realizada por tropas israelenses em 8 de junho. “É um milagre que eu esteja aqui”, disse ela, expressando sua gratidão por ter sobrevivido tanto ao ataque de 7 de outubro quanto ao cativeiro e ao resgate.

Apesar de todo o sofrimento, Noa agora concentra seus esforços em lutar pela libertação de Avinatan Or, seu namorado, e dos outros 115 reféns ainda mantidos pelo Hamas. “Precisamos trazê-los de volta antes que seja tarde demais”, apelou ela, relembrando a luta para permanecer ao lado de Avinatan no dia de seu sequestro.

O resgate de Noa e outros três reféns foi a maior e mais bem-sucedida operação de resgate da guerra, realizada em Nuseirat, na Faixa de Gaza. Ao ser resgatada, Noa perguntou imediatamente sobre sua mãe, que lutava contra um câncer em estágio quatro e temia não viver para ver a filha novamente. Infelizmente, sua mãe faleceu pouco tempo após o resgate, mas teve a chance de passar seus últimos dias ao lado de Noa.

Mesmo após esse terrível trauma e a perda de sua mãe, Noa continua a usar todas as suas forças para lutar pela libertação de Avinatan e dos outros reféns, viajando recentemente para Washington, DC, junto ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, para pressionar por um acordo.

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