igreja perseguida
Refugiados norte-coreanos são presos por lerem a Bíblia
Cristãos são alvos de perseguição extrema no regime comunista.

Cerca de 10 entre 200 refugiados norte-coreanos que buscavam abrigo na China foram obrigados a retornar à Coreia do Norte, onde enfrentaram a terrível realidade dos campos de presos políticos. A Missão Portas Abertas (PA) revelou que o motivo dessa detenção foi o simples fato de essas 10 pessoas terem se envolvido com cristãos ou tentado buscar refúgio na Coreia do Sul, além de terem sido identificadas lendo a Bíblia.
Segundo informações de fontes que preferem não se identificar, os refugiados foram detidos e submetidos a meses de tortura antes de serem enviados para os campos de prisão. “Cristãos são considerados espiões em busca de informações das autoridades norte-coreanas. Por isso, são alvos de perseguição extrema”, relatou Simon Lee*, um parceiro da PA. Ele também destacou que uma das principais preocupações dos investigadores é identificar se o interrogado frequentou alguma igreja, teve contato com a Bíblia ou se encontrou outros cristãos na China.
A punição para os refugiados identificados como cristãos é ainda mais severa. Uma sobrevivente, identificada como So Young*, compartilhou sua experiência: “Fui presa na China por participar de um encontro secreto de mulheres cristãs norte-coreanas. Sabia que teria que mentir, dizer que eu não era cristã e que estava ali por acidente”. So Young foi enviada para um campo de reeducação por três anos, onde enfrentou torturas e condições desumanas. Apesar disso, ela conseguiu escapar novamente para a China e atualmente reside na Coreia do Sul.
Simon, que serve aos cristãos norte-coreanos há mais de 35 anos, testemunhou sobre a coragem e a resiliência desses fiéis. Ele destacou que, geração após geração, os cristãos norte-coreanos arriscam suas vidas não apenas por si mesmos, mas por suas famílias, e estão dispostos a enfrentar qualquer risco em nome de sua fé. “Deus está trabalhando. E ele não se limita à Coreia do Norte. Ele pode mobilizar seus próprios recursos e pessoas ao redor do mundo”, acrescentou.
A Portas Abertas ressaltou que muitos cristãos na Coreia do Norte só têm acesso ao Evangelho por meio de programas de rádio clandestinos. Estima-se que entre 50 e 70 mil cristãos estejam presos ou em campos de trabalhos forçados no país, o que coloca a Coreia do Norte no primeiro lugar na Lista Mundial de Observação da Missão Portas Abertas de 2024, destacando-se como o lugar mais difícil para ser cristão.
(*Nomes alterados por segurança)

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