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igreja perseguida

Regime comunista chinês prende mais de 750 pessoas de uma igreja

Membros da igreja são presos e torturados constantemente pela polícia.

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Polícia chinesa interroga cristãos
Polícia chinesa interroga cristãos (Foto: Reprodução/ China AID)

Em três meses, a polícia prendeu 750 pessoas da Igreja do Deus Todo-Poderoso (The Church of Almighty God, CAG), entre janeiro e março de 2021, nas províncias de Jiangsu, Henan, Sichuan e outras, muitos foram torturados.

Pelo menos 123 membros da CAG foram presos pela polícia em janeiro de 2021, na província oriental de Jiangsu. Uma mulher que foi presa durante uma reunião disse que no interrogatório as autoridades pisaram forte na ponta dos seus pés e bateram em seu rosto com rolos de livros.

O objetivo do inquérito era conseguir informações sobre a igreja, extorquindo os seus membros. A mulher foi tratada agressivamente: “Senti que meus braços estavam quase quebrados, tanto que suei por todo o corpo e não pude deixar de gritar”, contou ela.

Em 14 de janeiro, 17 membros foram presos em um dia na cidade de Huai’an de Jiangsu, quando às 16h, vinte policiais invadiram o prédio e levaram os membros da CAG em um hotel para serem interrogados separadamente, eles foram torturados durante o interrogatório.

As mulheres não escapam da tortura

Em 15 de fevereiro  a polícia prendeu mais 5 membros da CAG, na cidade de Zigong, província de Sichuan, no noroeste da China, depois de monitorar e rastrear secretamente através da Skynet, eles foram obrigados e ficar parados por mais de 18 horas sem falar ou cochilar durante as detenções.

De acordo com o relatório anual da CAG de 2020, pelo menos 5.587 membros foram submetidos a várias torturas no ano passado. Em um desses episódios um membro tentou suicídio durante um interrogatório mordendo a sua língua, pois não aguentava mais a tortura.

Muitas mulheres da CAG também foram torturadas, uma delas da província de Jiangxi, foi trancada em uma gaiola de madeira depois de ter sido presa pela polícia durante 15 dias, sendo maltratada, em consequência da ação ela ficou com reumatismo, liberado sob a vigilância do PCC.

Uma idosa de 60 anos de Jiangsu foi presa em setembro, ela ficou algemada durante o interrogatório que durou oito dias consecutivos, segundo o Bitter Winter.

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