Renallida assume que permitia ao filho ida às festas de Hytalo

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O programa Profissão Repórter, da TV Globo, exibiu uma reportagem sobre denúncias de adultização infantil nas redes sociais. O tema ganhou repercussão após manifestações do influenciador digital Felca e incluiu depoimentos ligados ao caso dos criadores de conteúdo Hytalo Santos e seu companheiro, Euro, presos sob acusação de exploração e de expor adolescentes a situações inapropriadas.

A pastora Renallida Carvalho, apresentada como ex-amiga de Hytalo e Euro, concedeu entrevista e afirmou ter mantido forte proximidade com a dupla, compartilhando momentos em família e em atividades religiosas. Ela admitiu que chegou a fazer homenagem com tatuagem dos dois, mas posteriormente apagou a marca.

Durante a entrevista, Renallida reconheceu que seu filho, então com 16 anos, frequentou a casa de Hytalo. O adolescente manteve namoro com uma das jovens que viviam no local e, nesse período, participou de reuniões de oração e chegou a aparecer em conteúdos gravados para as redes sociais do influenciador. A pastora declarou, contudo, que nem sempre autorizava as participações e muitas vezes só tomava conhecimento das gravações após a publicação.

Em imagens exibidas pela reportagem, Hytalo questiona se Renallida permitia que o filho fosse sozinho até sua casa. Na gravação, ela responde afirmativamente. Ao Profissão Repórter, porém, a pastora negou que o jovem tenha morado na residência, afirmando que ele permanecia apenas por períodos curtos durante os três meses de namoro. Segundo ela, após o término da relação, o filho teria se afastado totalmente do grupo.

A edição reforçou a discussão sobre os riscos da exposição de crianças e adolescentes em ambientes digitais. Especialistas ouvidos destacaram que a busca por engajamento pode ultrapassar limites, trazendo consequências jurídicas, éticas e morais. O debate, segundo a reportagem, envolve não apenas os influenciadores, mas também a responsabilidade de pais e responsáveis legais no acompanhamento da presença de menores nas redes sociais.