Siga-nos!

brasil

Silvia Abravanel critica espaço dado a evangélicos no SBT

Avatar

em

Durante participação no podcast Alt Tabet, do canal UOL, nesta terça-feira (09 de julho), a apresentadora Silvia Abravanel manifestou críticas à decisão do SBT de abrir espaço para programas evangélicos em sua grade. Filha de Silvio Santos, fundador da emissora, Silvia defendeu que o canal deveria refletir a pluralidade religiosa do Brasil, evitando favorecimentos a uma única vertente de fé. Ao comentar a atual programação, Silvia afirmou: “O dono da emissora era judeu. Vários pastores chegaram a entrar em contato com ele, querer comprar horário, tudo. Ele era judeu”. Em seguida, mencionou que algumas de suas irmãs são evangélicas e reconheceu a presença recente de conteúdos religiosos: “De repente, pode abrir um espaço ou outro, como foi feito agora no final do ano, que foi muito maravilhoso. Eu acho que Deus sempre é bem-vindo em toda a programação, mas inflar demais não agrada a todos os públicos”. A declaração foi feita poucas semanas após a estreia do quadro "Bom Dia Esperança", exibido no telejornal Primeiro Impacto, com apresentação do pastor Deive Leonardo. A atração, com duração de cinco minutos, estreou no dia 26 de maio e tem como proposta a exibição de mensagens cristãs de fé e esperança. Deive Leonardo é um dos pregadores evangélicos mais populares do país nas redes sociais, com forte presença entre o público jovem. Silvia reforçou que a emissora deve buscar equilíbrio: “Porque não são todas as pessoas que vão assistir, não são todas as pessoas que vão seguir aquilo. Hoje em dia tem 1 milhão de religiões no Brasil. As pessoas não sabem nem mais que religião que elas estão. Quando você segue uma religião, uma doutrina, sim, mas não são todos os públicos”. A apresentadora já havia demonstrado incômodo com decisões tomadas pela emissora em outras ocasiões. Em março, durante entrevista ao influenciador Lucas Selfie, ela criticou a possível aquisição do reality musical The Voice pelo SBT e direcionou comentários ao diretor Boninho, da Globo: “Ele nunca me deu oportunidade. Eu o chamei para ver meu trabalho, e ele ignorou”. O debate sobre a inserção de conteúdos religiosos em emissoras abertas envolve temas como liberdade de expressão, laicidade do Estado e a diversidade cultural e espiritual brasileira. Dados do Censo 2010, do IBGE, indicavam que 22% da população brasileira se declarava evangélica, número que tem crescido significativamente nas últimas décadas. Ainda assim, o Brasil mantém em sua Constituição o princípio da liberdade religiosa e respeito às diferentes crenças (Art. 5º, inciso VI). Em meio às discussões, muitas vozes no meio cristão defendem que o espaço na mídia é uma ferramenta legítima para a evangelização, como aponta o apóstolo Paulo em Romanos 10:17: "De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." Contudo, há quem defenda que o uso dos meios públicos deve considerar também o respeito à audiência plural e aos diferentes segmentos da sociedade.

Durante participação no podcast Alt Tabet, do Uol, a apresentadora Silvia Abravanel manifestou críticas à decisão do SBT de abrir espaço para programas evangélicos em sua grade. Filha de Silvio Santos, fundador da emissora, Silvia defendeu que o canal deveria refletir a pluralidade religiosa do Brasil, evitando favorecimentos a uma única vertente de fé.

ANÚNCIO

Ao comentar a atual programação, Silvia afirmou: “O dono da emissora era judeu. Vários pastores chegaram a entrar em contato com ele, querer comprar horário, tudo. Ele era judeu”. Em seguida, mencionou que algumas de suas irmãs são evangélicas e reconheceu a presença recente de conteúdos religiosos:

De repente, pode abrir um espaço ou outro, como foi feito agora no final do ano, que foi muito maravilhoso. Eu acho que Deus sempre é bem-vindo em toda a programação, mas inflar demais não agrada a todos os públicos”.

A declaração foi feita poucas semanas após a estreia do quadro Bom Dia Esperança, exibido no telejornal Primeiro Impacto, com apresentação de Deive Leonardo. A atração, com duração de cinco minutos, estreou no dia 26 de maio e tem como proposta a exibição de mensagens cristãs de fé e esperança. Deive Leonardo é um dos pregadores evangélicos mais populares do país nas redes sociais, com forte presença entre o público jovem.

Silvia reforçou que a emissora deve buscar equilíbrio: “Porque não são todas as pessoas que vão assistir, não são todas as pessoas que vão seguir aquilo. Hoje em dia tem 1 milhão de religiões no Brasil. As pessoas não sabem nem mais que religião que elas estão. Quando você segue uma religião, uma doutrina, sim, mas não são todos os públicos”.

ANÚNCIO

A apresentadora já havia demonstrado incômodo com decisões tomadas pela emissora em outras ocasiões. Em março, durante entrevista ao influenciador Lucas Selfie, ela criticou a possível aquisição do reality musical The Voice pelo SBT e direcionou comentários ao diretor Boninho, da Globo: “Ele nunca me deu oportunidade. Eu o chamei para ver meu trabalho, e ele ignorou”.

O debate sobre a inserção de conteúdos religiosos em emissoras abertas envolve temas como liberdade de expressão, laicidade do Estado e a diversidade cultural e espiritual brasileira. Dados do Censo 2022, do IBGE, indicam que 26,9% da população brasileira se declara evangélica, número que tem crescido significativamente nas últimas décadas.

ANÚNCIO

Trending