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opinião

Sobre a liberdade dos filhos nas redes sociais

Nas redes sociais as regras podem ser do Mark, em casa as regras são dos pais.

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Ilustração (Foto: Augusto Marques/Picto Bíblia)

O entretenimento é quase “onipresente”, ele sempre estará onde os pais não poderão estar, e alcançar de uma forma diferente, que os pais não poderão fazer com os seus filhos.

Contudo, cabe dizer que não se trata somente de entretenimento, puro e simples, porque este entretenimento também é educacional.

O que os nossos pequeninos estão fazendo na internet?

Quando me refiro a entretenimento Educacional, estou dizendo que absolutamente tudo o que vemos e consumimos no entretenimento, seja filme, literatura, séries, músicas, teatro, etc, absolutamente tudo está passando uma mensagem, uma visão de mundo, um ponto de vista, uma ideia.

Então isso nos leva a pergunta fundamental: essa ideia que estamos vendo e ouvindo é boa ou má?

Não acredito que exista uma mensagem isenta, neutra ou alienada das coisas deste mundo, portando, reafirmo, absolutamente tudo é ensino.

Existem questões de linguagem e estética que geram mais afinidade por parte das crianças e jovens, a saber, um conteúdo é elaborado para atingir determinada faixa de idade.

Aqui vai um exemplo, você jamais verá uma discussão no churrasco de solteiros sobre o último vídeo do Mundo Bita.

Existem categorias de coisas que causam extremo desinteresse pelos pais e adultos, ao passo que possuem a paixão dos filhos.

Isso tudo também é uma questão lógica, de espaço e tempo, eu explico.

Enquanto os pais têm inúmeras tarefas e o seu cansaço para administrar, e desta forma não conseguem dar atenção plena na educação dos filhos, o tempo todo, o entretenimento (que é educacional), está a disposição 24h, coisa que humanamente é impossível a nós.

Muitas pessoas poderão dizer que nós cristãos temos uma visão retrógrada do mundo, ou até mesmo, que realizamos uma leitura equivocada da sociedade e dos comportamentos sociais, mas a questão não é essa.

Quem sabe devêssemos devolver as indagações, perguntando a quem nos desafia observar o mundo a partir da Cosmovisão Cristã, dizendo: Então, qual é a visão de mundo correta? A sua?

Lembro-me de certa vez que ouvi sobre a expressão “de cor” usada para quem memoriza, ela tem a seguinte ideia, “cor” vem do latim e significa “coração”, então a ideia seria, daquilo que nós introjetamos, aprendemos e agora é parte do nosso saber, do nosso entendimento.

Algumas pessoas sabem letras de música de cor, falas em filmes de cor, entre outras coisas absurdas que são realmente surpreendentes.

O muito ouvir e ver sobre um determinado tema nos faz absorver aquele conteúdo a ponto de sabermos “de cor”, ou seja, entra no nosso coração e se é algo que amamos, isso certamente molda quem somos e como pensamos.

Diversão e ensino andam juntos, basta lembrar dos professores que criam músicas ou fazem paródias para os alunos decorarem fórmulas matemáticas, ok, eu sei que você já entendeu isso.

Nesse sentido, penso que é imprescindível a censura de conteúdo, e cerceamento de liberdades por parte dos pais aos seus filhos.

Enquanto os pais pagarem pela comida, roupa, teto e a internet dos filhos, os pais mandam em casa.

É o tipo de coisa que o Mark Zuckerberg (dono do Facebook, Instagram, WhatsApp e outros) faz ao entrarmos nos seus aplicativos. Para usarmos as redes sociais, ele obriga-nos a aceitarmos os seus termos e condições.

Afinal de contas, é ele (Mark) quem paga as contas para tudo se manter no ar e funcionar bem.

Nas redes sociais as regras podem ser do Mark, em casa as regras são dos pais e isso vem antes de mais nada.

Marido, formado em Produção Multimídia, desenvolvedor UI/UX, Desenhista criador da PictoBíblia e membro na Igreja Evangélica Assembleia de Deus, congregação Jardim Botânico em Porto Alegre-RS.

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