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Um estudo recente da Lifeway Research revela que metade das igrejas protestantes nos Estados Unidos experimentaram um aumento na frequência aos cultos desde o fim da pandemia de COVID-19. O relatório, publicado ontem, 18 de março, mostra que 52% das congregações protestantes pesquisadas observaram um crescimento de pelo menos 4% nos últimos dois anos. Por outro lado, 33% das igrejas relataram uma frequência estagnada, com variações entre um declínio de 4% e um crescimento de 4%. Já 15% das congregações viram uma queda de mais de 4% em sua frequência. O estudo também destacou diferenças entre as denominações. As congregações evangélicas mostraram um crescimento maior do que as protestantes tradicionais, com 57% das igrejas evangélicas reportando um aumento de pelo menos 4%, em comparação com 46% das congregações tradicionais. As igrejas pentecostais (62%) e as batistas (59%) lideraram o crescimento, enquanto as metodistas (43%) e as luteranas (37%) apresentaram números mais baixos. Scott McConnell, diretor executivo da Lifeway Research, comentou sobre os resultados: “Claramente, o crescimento da frequência nos últimos dois anos foi auxiliado pelo retorno das pessoas à frequência regular após estarem ausentes desde o início da pandemia”. McConnell também afirmou que, embora a maioria dos pastores desejasse um retorno mais rápido, a recuperação da presença dos fiéis é um sinal de otimismo, embora o crescimento futuro dependa de novos contatos. Novos convertidos O relatório baseou-se em uma pesquisa telefônica realizada com 1.001 pastores protestantes entre 17 de setembro e 8 de outubro de 2024, com uma margem de erro de 4,1%, no nível de confiança de 95%. Além do crescimento na frequência, o estudo revelou que 28% das igrejas relataram ver 20 ou mais pessoas se comprometendo com Jesus Cristo como Salvador nos últimos 12 meses. Outras 24% relataram entre 10 e 19 novos compromissos, e 42% viram entre um e nove novos compromissos. Embora o estudo mostre que muitas igrejas ainda não alcançaram os números de antes da pandemia, McConnell destacou um aumento nas conversões por participante. “Muitas igrejas estão sendo intencionais em compartilhar o Evangelho com a próxima geração e aqueles fora de suas igrejas”, disse ele. Em contraste, um estudo do Instituto Hartford, divulgado em agosto de 2023, mostrou que, embora um terço das 4.809 igrejas pesquisadas tenha visto um aumento na frequência desde 2020, mais da metade relatou uma diminuição comparada aos níveis anteriores à pandemia. O estudo do Hartford sugeriu que, embora o declínio não seja dramático, o impacto da pandemia ainda afeta as congregações. O Instituto também observou que as igrejas continuam otimistas quanto ao futuro, mas ainda enfrentam desafios estruturais que existiam antes da chegada da COVID-19, segundo informações do portal The Christian Post.