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O meio-campista brasileiro Lucas Paquetá, de 28 anos, foi absolvido nesta quinta-feira, 1º de agosto, das acusações de manipulação indevida de resultados em jogos do Campeonato Inglês. A decisão foi proferida pela Comissão Reguladora da Federação Inglesa de Futebol (FA), que considerou infundadas as alegações apresentadas contra o atleta do West Ham United. Com isso, Paquetá está liberado para atuar normalmente na próxima temporada da Premier League. A absolvição foi anunciada inicialmente pelo próprio clube inglês. Em nota oficial, a vice-presidente do West Ham, Karren Brady, declarou: “Estamos satisfeitos que Lucas tenha sido inocentado. Ele alegou inocência desde o início e, como clube, o apoiamos firmemente durante todo o processo”. Brady ressaltou ainda o comportamento do jogador durante o período da investigação, destacando seu comprometimento com o time: “Apesar da incrível pressão, Lucas tem se destacado semana após semana pelo clube, sempre dando tudo de si. Tem sido um momento difícil para Lucas e sua família, mas ele se manteve absolutamente profissional durante todo o processo e agora está ansioso para encerrar este episódio, assim como todos nós do West Ham”. Acusações arquivadas Lucas Paquetá foi denunciado pela FA em maio de 2024 por suposta violação da Regra E5.1, que proíbe qualquer tentativa, direta ou indireta, de influenciar indevidamente o resultado ou o andamento de partidas de futebol. A acusação se referia a quatro jogos específicos da Premier League, nos quais o jogador recebeu cartão amarelo: Leicester, em 12 de novembro de 2022 Aston Villa, em 12 de março de 2023 Leeds United, em 21 de maio de 2023 Bournemouth, em 12 de agosto de 2023 Desde o início do processo, Paquetá afirmou ser inocente. Em sua defesa, o jogador rejeitou qualquer envolvimento em manipulações de resultados e reforçou que nunca atuou de má-fé. Declaração pública Após a decisão favorável, Lucas Paquetá usou suas redes sociais para se manifestar publicamente: “Desde o primeiro dia desta investigação, mantive a minha inocência contra essas acusações gravíssimas. Não posso dizer mais nada agora, mas também não consigo expressar o quanto sou grato a Deus e quanto estou ansioso para voltar a jogar futebol com um sorriso no rosto. À minha esposa, que não soltou a minha mão, ao West Ham, aos torcedores que sempre me apoiaram, ao Fernando Malta e minha equipe jurídica da LEVEL, obrigado por tudo”. A expressão de gratidão a Deus, mencionada pelo jogador, segue um costume comum entre atletas evangélicos, que frequentemente atribuem à fé o sustento em momentos de crise. Como está escrito em Romanos 8:28: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. Sanção leve Apesar da absolvição em relação à Regra E5.1, Paquetá ainda pode receber uma advertência ou punição leve com base na Regra F3, que trata da cooperação dos jogadores durante investigações oficiais. Segundo nota da FA, “Lucas Paquetá negou as acusações contra ele, mas a Comissão Reguladora considerou-as comprovadas após a audiência. A Comissão Reguladora decidirá sobre a sanção apropriada para essas infrações assim que possível”. A Regra F3 exige que os participantes colaborem plenamente com as autoridades durante investigações formais conduzidas pela entidade. A eventual sanção deverá ser divulgada em nova decisão. Futuro em aberto Com o caso principal encerrado, o jogador está apto para disputar a temporada 2025/2026 da Premier League. A diretoria do West Ham deve se reunir com o estafe de Paquetá nos próximos dias para discutir os rumos da carreira do atleta. Revelado pelo Flamengo, Lucas Paquetá já esteve no radar de grandes clubes europeus, como o Manchester City. O próprio Flamengo, seu clube formador, chegou a demonstrar interesse em repatriá-lo, mas optou por aguardar a definição do caso antes de qualquer avanço.

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