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Teólogo critica passividade de pastores em relação ao fechamento de igrejas
“Não poderemos mais viver passivamente, pois isso será sinônimo de renúncia à fé pessoal em Cristo”, afirma Gunar Berg.

O pastor assembleiano Gunar Berg criticou a passividade que os líderes evangélicos tiveram em relação ao fechamento de suas igrejas. Para ele, a reação de muitos pastores foi “constrangedora e estranhamente subserviente”.
Ao Gospel Prime, Gunar, teólogo e historiador formado pela Global University, se diz perplexo com a “facilidade com que as pessoas têm descartado de suas vidas um valor essencial à existência, e que foi outorgado ao ser humano pelo Criador, a liberdade”.
“Não quero parecer insensível às suas angústias e às inquietações que fizeram os pastores decidir pelo fechamento, mesmo porque não é ao fechamento que dirijo minhas observações, mas à passividade”, afirma.
Berg também critica o “silêncio vergonhoso da bancada evangélica em Brasília e todos os estados e municípios”. Para ele, “era para ver-se nos lábios dos nossos estadistas evangélicos o mesmo discurso corajoso visto, por exemplo, por parte do pastor Silas Malafaia”.
Ele lamenta que nenhum dos “pastores-políticos ousou discordar de coisa alguma feita contra seus rebanhos, pois eles estão muito mais comprometidos com a política que com a igreja e antes de se preocuparem com a perda do pastorado, ocupam-se em garantir seus mandatos”.
O teólogo questiona também a posição de muitas igrejas, que mantiveram templos abertos apenas para recolher ofertas e dízimos.
Para ele, essas igrejas estão com as estruturas inchadas e os pastores “têm perdido o sono” para manter as arrecadações e “sustentar a vida nababesca que gozam”.
“Faço esta observação sem demagogia, pois sei que sem as nossas contribuições a obra do Senhor sofre; porém, salvo alguns exemplos notáveis e notórios graças as redes sociais, pouquíssimos pastores saíram de seus condomínios e foram às ruas orar pelo povo, impor suas mãos sobre nosso solo e pedir a misericórdia de Deus”, cita.
O pastor acredita que o “tempo das mega-igrejas acabou”. “É provável que retornemos ao instante histórico de 70 ou 80 anos atrás, com templos menores, fáceis de manter e com rebanhos possíveis de contar – isso, sim, é um aprisco”, projeta. “A igreja de hoje não é conduzida por pastores, mas por fazendeiros”, critica.
Citando o globalismo e as quebras de liberdade da população, Berg acredita que “não poderemos mais viver passivamente, pois isso será sinônimo de renúncia à fé pessoal em Cristo”.
Conclui visualizando um cenário pessimista: “Tantas vezes preguei e ensinei que a perseguição iria nos atingir; pois este dia chegou”.

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