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Pregadores-mirins são adultização gospel, diz teólogo

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O teólogo Caio Modesto gerou ampla repercussão nas redes sociais ao comparar o escândalo envolvendo a “adultização” de crianças por youtubers famosos, como Hytalo Santos, com a prática de exposição de pregadores mirins em igrejas pentecostais. Em vídeo publicado no Instagram, Modesto afirmou que, em ambos os casos, crianças são levadas a agir como adultos e têm suas imagens utilizadas comercialmente por terceiros.

“Nós estamos vendo os mercenários da fé entregando iPhone, ou brinquedos, ou até mesmo uma viagem para a Disney em troca de um produto. E sabe qual é o produto? A criança!”, declarou. Segundo ele, há sempre um adulto investindo no chamado “ministério” desses pequenos pregadores, ensinando-os a falar o que agrada ao público e cobrando valores para suas apresentações.

A publicação gerou reações diversas. Críticos acusaram Modesto de aproveitar um tema sensível para aumentar a visibilidade de seus conteúdos. “Usando o momento para hypar?”, questionou um internauta. Outra seguidora escreveu: “Por que você não fez essa denúncia antes? Tá querendo surfar na onda… me poupe”.

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Ao mesmo tempo, houve apoio à crítica. Um comentário favorável afirmou: “Excelente. Se tem uma criança pregando, é porque a igreja em questão não tem liderança saudável, nem bons pastores, nem centralidade bíblica”.

Nos comentários, o próprio Modesto voltou a defender seu posicionamento. Ele disse ter se surpreendido com o número de pessoas que, segundo ele, defendem líderes neopentecostais que exploram crianças e jovens como instrumentos comerciais da fé. “É importante lembrar que adultização não precisa ter cunho sexual: qualquer situação que exponha a criança a comportamentos e responsabilidades típicos de adultos prejudica seu crescimento e desenvolvimento”, pontuou.

O teólogo questionou ainda a itinerância de pregadores mirins: “Vocês acham correto que uma criança de 12 anos viva de forma itinerante, longe da família, do lazer e dos estudos? No fim, muitos aqui têm parcela de culpa. Porém, os que se opõem a esse sistema precisam permanecer firmes diante dessa geração inimiga de Deus e amiga de Mamom”, concluiu.

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