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Satanista transforma música de Cassiane em louvor ao diabo

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Uma paródia com a música Com Muito Louvor, conhecida na voz da cantora Cassiane, foi usada em um vídeo por um homem que se identifica como satanista. A gravação foi utilizada para promover o que ele chamou de “igreja da pombagira”, gerando reações entre cristãos, incluindo a influenciadora Raquel de Bahia.

A canção original é de autoria do compositor Elizeu Gomes e se tornou amplamente conhecida no meio cristão evangélico em 1999, interpretada por Cassiane, uma das principais vozes da música gospel nacional.

No vídeo divulgado, o homem altera a letra para fazer referências ao ocultismo e ao satanismo. Ele substitui a menção a Deus por uma exaltação a “bel”, termo interpretado por cristãos como uma referência a Belzebu, figura frequentemente associada ao inimigo na tradição bíblica (Mateus 12:24).

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Em trecho do vídeo, o rapaz entoa: “A gente precisa entender o que bel está a falando. Quando ele estende suas mãos é hora de vencer. Então louve”, enquanto realiza gestos semelhantes aos de alguém contando dinheiro.

Em seguida, ele convida o público a participar do espaço que define como “igreja da pombagira”, dizendo: “Venha conhecer a igreja da pombagira, onde seus sonhos podem se tornar realidade através da sua fé. Aqui as mulheres são respeitadas, são empoderadas e os homens amarrados”. Ele retoma a paródia com os versos: “Bel vai na frente abrindo os caminhos, quebrando as correntes, tirando os espinhos, ordena os anjos para contigo lutar”.

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A influenciadora cristã Raquel de Bahia, que possui mais de 180 mil seguidores no Instagram, manifestou sua indignação com o vídeo, criticando o uso de uma canção conhecida no meio evangélico para fins contrários ao cristianismo. Em seu perfil, ela declarou: “‘Bel’ que ele fala com tanta intimidade é Belzebu? Só deixando claro que eu não sou intolerante religiosa. Eu não estou indo contra nada, só estou querendo dar as minhas ideias do que eu acredito. Isso se chama liberdade de expressão”.

Raquel também afirmou que a letra foi desvirtuada e apontou o impacto que esse tipo de conteúdo pode causar em cristãos que reconhecem a melodia: “Oitenta por cento do Brasil crê em Deus. E muitos dos que creem e leem a Bíblia entendem quem é ‘bel’: é quem o próprio cristianismo repudia”, observou.

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Ela prosseguiu: “Pega uma música evangélica e tira justamente o Deus a quem nós adoramos e coloca justamente algo em que nós não gostamos. Aí você está dentro de casa, louvando ao Senhor, na igreja, no ônibus, em qualquer lugar, e começa ‘Deus vai na frente abrindo o caminho’ e só vem na mente ‘bel vai frente…’. Bel, quem? Belzebu? Isso aí não é proposital?”.

Ao final de sua manifestação, Raquel comparou o caso ao da cantora pop Claudia Leitte, que em 2023 se tornou alvo de investigação após alterar a letra de uma música própria e ser acusada de intolerância religiosa: “Para mim isso se chama ‘armadilha de satanás’. […] A autora da música [poderia] tomar uma atitude cabível, não é? Já que aconteceu o mesmo com Claudinha Leitte”, declarou.

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Até o momento, nem o compositor Elizeu Gomes nem a cantora Cassiane se manifestaram publicamente sobre o caso.

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