igreja perseguida
Bando com 200 radicais hindus invade culto e agride fiéis

No domingo, 16 de fevereiro, cinquenta cristãos foram atacados durante um culto na cidade de Bikaner, no estado de Rajasthan, oeste da Índia. Um grupo de aproximadamente 200 pessoas invadiu o templo, agredindo fiéis com barras de ferro e vandalizando a propriedade.
Três pessoas ficaram gravemente feridas, enquanto muitos outros sofreram hematomas, conforme relatado pelo grupo Christian Solidarity Worldwide, sediado no Reino Unido.
O pastor da igreja, que preferiu permanecer anônimo por questões de segurança, relatou que um novo visitante participou do culto naquele dia e foi visto enviando mensagens momentos antes da invasão. Logo em seguida, ele saiu correndo do local, e a multidão entrou.
Os agressores fugiram quando a polícia chegou. Posteriormente, as autoridades interrogaram os cristãos feridos e os acusaram de promover conversão forçada. Os filhos do pastor também foram advertidos a não seguir os passos do pai. O pastor, sua esposa e outros cristãos foram escoltados até a delegacia de Mukta Prasad, onde as acusações foram analisadas. Contudo, nenhuma prova de conversão forçada foi apresentada e ninguém foi formalmente acusado.
Membros da igreja decidiram não registrar queixa contra os agressores, temendo represálias. Até o momento, nenhuma medida foi tomada contra os responsáveis pelo ataque.
Mais restrições à liberdade religiosa
O ataque ocorreu em meio à tramitação do Projeto de Lei de Proibição de Conversão Ilegal de Religião de 2025 no parlamento estadual do Rajasthan. Caso aprovado, indivíduos que desejarem se converter precisarão notificar um magistrado distrital com 60 dias de antecedência. Conversões consideradas forçadas se tornarão infrações sem possibilidade de fiança, sujeitas a multas elevadas e penas de até 10 anos de prisão. O projeto também inverte o ônus da prova, exigindo que o acusado demonstre sua inocência.
Atualmente, 12 dos 28 estados indianos possuem leis semelhantes. A proposta segue a tendência de medidas como a emenda de 2024 em Uttar Pradesh, que endureceu penalidades contra mudanças de religião. Em geral, essas leis têm sido promovidas em estados governados pelo Partido Nacionalista Hindu Bharatiya Janata.
Aumento da perseguição
A crescente hostilidade contra cristãos na Índia tem sido alvo de preocupação internacional. Em dezembro de 2024, mais de 400 cristãos individuais e 30 organizações religiosas enviaram uma carta ao presidente Draupadi Murmu e ao primeiro-ministro Narendra Modi, denunciando os ataques. O documento, divulgado pelo Baptist Standard, pede intervenção contra agressões e intimidações dirigidas a minorias religiosas no país.
O United Christian Forum, grupo sediado na Índia, registrou um aumento significativo nos ataques contra cristãos na última década. Em 2014, foram 127 incidentes, enquanto em 2024 esse número saltou para 834, conforme informado pelo The Christian Post.

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