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A Bíblia é confiável?

A Bíblia é um livro confiável, segundo critérios de veracidade e cópia exata.

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A confiabilidade histórica dos textos bíblicos, em especial do Novo Testamento, tem sido objeto de debate há séculos. Críticos do Cristianismo buscam atacar a credibilidade dos documentos históricos da Bíblia para, assim, colocar em dúvida a veracidade das narrativas do Santo Livro, incluindo a figura de Jesus Cristo. No entanto, há argumentos sólidos para afirmar que a Bíblia Sagrada possui fundamentos históricos confiáveis.

A Bíblia é um livro confiável, segundo critérios de veracidade e cópia exata. O fato de que nem todos os detalhes bíblicos possam ser confirmados não é motivo para desacreditá-la. É razoável esperar que a Bíblia seja exata onde puder ser verificada, e nesse ponto ela tem um registro estelar. Muitos de seus detalhes históricos não só foram confirmados, como certas porções das quais se duvidava foram posteriormente verificadas pela arqueologia. Existem dezenas de fatos do Antigo Testamento que foram apoiados pela descoberta arqueológica.

Até mesmo as ocorrências “milagrosas” de Gênesis têm base probatória que podemos reivindicar hoje. Registros babilônicos antigos descrevem uma confusão de línguas, de acordo com o relato bíblico da Torre de Babel. Estes mesmos registros descrevem uma inundação mundial, um evento presente em literalmente centenas de formas em culturas de todo o mundo. Os locais onde Sodoma e Gomorra uma vez existiram foram encontrados, exibindo evidências de destruição ardente e violenta. Até mesmo as pragas do Egito e o êxodo resultante têm suporte arqueológico.

No Novo Testamento, os nomes de várias cidades, autoridades políticas e eventos têm sido repetidamente confirmados por historiadores e arqueólogos. Lucas, o escritor desse evangelho e do livro de Atos, é considerado um historiador de primeira linha por sua atenção aos detalhes e relatórios precisos. Os escritos do Novo Testamento foram compostos dentro de algumas décadas dos acontecimentos que descrevem, muito cedo para que alguma lenda ou mito ultrapassasse a história real. A estrutura básica do evangelho pode ser datada a um credo formal apenas alguns anos depois da crucificação de Jesus, de acordo com a descrição de Paulo em 1 Coríntios 15:3-8. Os historiadores têm acesso a um enorme número de manuscritos, provando que o Novo Testamento foi de forma confiável e rápida copiado e distribuído. Isso dá ampla confiança de que o que lemos hoje representa corretamente a escrita original.

A cópia exata também é um fator importante na confiabilidade da Bíblia. O Antigo Testamento também mostra toda a evidência de ser confiavelmente transmitido. Quando os Manuscritos do Mar Morto foram descobertos na década de 1940, eles mostraram que o Antigo Testamento era transmitido com notável precisão. A estrutura básica do Antigo Testamento foi fixada em uma época em que ainda era falada a língua hebraica antiga, em torno de 400 a.C. Desde então, foi transmitido pelos escribas judeus com notável precisão, com poucas variações encontradas nos manuscritos antigos.

Segundo o professor Josh Mc Dowell, o Novo Testamento foi escrito dentro de uma geração do tempo de Jesus Cristo. Além disso, os papiros antigos encontrados demonstram a confiabilidade dos acontecimentos narrados. O arqueólogo bíblico William F. Albright afirmou que cada livro do Novo Testamento foi escrito por um judeu batizado entre os anos 40 e 80 da era cristã. Os relatos históricos encontrados nos livros corroboram essa afirmação e têm levado os críticos a considerar sua veracidade.

Até mesmo a tradição oral do Novo Testamento converge para sua confiabilidade histórica. Mitos e lendas geralmente formam-se a partir de um processo gradual e que pode levar séculos. No caso dos textos bíblicos, o período curto de sua documentação, não mais do que uma geração, descartaria a possibilidade de ser mito ou lenda folclórica da época.

Outro fator que contribui para a confiabilidade histórica da Bíblia Sagrada é a cultura judaica da época em que os fatos aconteceram. Os discípulos de Jesus Cristo precisavam preservar cuidadosamente as palavras de seus mestres, a fim de passar adiante seus ensinamentos. Um estudante judeu, por exemplo, precisava memorizar toda a Torá, os Livros Históricos, os Livros Poéticos, os Livros de Sabedoria e os Livros Proféticos.

Por fim, o lugar onde os fatos aconteceram estava culturalmente preparado para levar adiante os ensinamentos do Mestre de Nazaré. Essa preparação cultural contribuiu para que o Novo Testamento se tornasse o escrito antigo mais bem documentado, com 5.600 manuscritos gregos encontrados até agora. Esses manuscritos demonstram a confiabilidade histórica dos textos bíblicos e são um forte argumento a favor da veracidade da Bíblia Sagrada. Como diz o professor Josh Mc Dowell, “a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus e é a base da nossa fé cristã”.

 

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