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estudos bíblicos

A mordomia do corpo

Subsídio para a Escola Bíblica Dominical da Lição 2 do trimestre sobre “Tempo, Bens e Talentos”.

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Homem orando num bosque. (Photo by Naassom Azevedo on Unsplash)

III. O culto racional e a mordomia do corpo

É de todos conhecido o versículo em que Paulo recorre indiretamente ao principal elemento do culto judaico, o sacrifício, para que através de uma metáfora possa recomendar-nos com rogos a santificação do corpo. Diz o apóstolo: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1).

1. Sacrifício vivo

Por todo o trimestre passado estudamos o tabernáculo e os símbolos da obra redentora de Cristo. Por algumas lições nos detivemos a falar sobre os sacrifícios levíticos, dentre os quais o principal era o holocausto, quando a vítima era totalmente queimada (excetuando-se o sangue e a pele) sobre o altar de bronze, no pátio.

Agora, porém, nada excetuando, o apóstolo nos conclama a apresentar o nosso corpo a Deus também como um sacrifício, não como um sacrifício morto, como eram obrigatoriamente todos os sacrifícios judaicos (nenhum animal era lançado vivo sobre o fogo!), mas como uma oferta viva!

Para quem acha que Deus não se importa com o corpo, ou, ainda pior, que o que fazemos com o corpo não interfere em nosso “homem interior” (essa ideia popular entre os crentes libertinos do nosso tempo remete os gnósticos dos primeiros séculos), Paulo insiste nosso corpo seja um sacrifício vivo para Deus. Enquanto temos vida, vivamos para Deus! Morremos para as práticas mundanas, mas vivemos para adoração ao Senhor (Gl 2.20).

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Casado, bacharel em teologia (Livre), evangelista da igreja Assembleia de Deus em Campina Grande-PB, administrador da página EBD Inteligente no Facebook e autor de quatro livros.

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