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A vontade de Deus “não é preocupação deste Congresso”, diz democrata

Jerry Nadler criticou colega por citar Deus em debate sobre a Lei da Igualdade.

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Jerrold Nadler
Jerrold Nadler (Foto: J. Scott Applewhite/AP Photo)

O deputado democrata Jerry Nadler, de Nova York, repreendeu um de seus colegas por mencionar Deus e a Bíblia durante um debate sobre a Lei de Igualdade, que pode colocar em risco a liberdade religiosa. Ele afirmou que “a vontade de Deus não interessa a este Congresso”.

A declaração do político demonstra a grave crise moral que vive os Estados Unidos, que já foi considerado o maior país cristão do mundo. Ele rebateu os comentários do deputado republicano Greg Steube, da Flórida, que afirmou que a Lei da Igualdade se opõe às Escrituras.

“A confusão de gênero que existe em nossa cultura hoje é uma rejeição clara do bom desígnio de Deus. Sempre que as leis de uma nação não refletem mais os padrões de Deus, essa nação está em rebelião contra Ele e inevitavelmente arcará com as consequências”, disse Stuebe.

“E acho que estamos vendo as consequências de rejeitar a Deus em nosso país hoje. E este projeto fala diretamente contra o que está estabelecido nas Escrituras”, declarou ele.

A Lei da Igualdade acabou sendo aprovada na Câmara por 224 votos favoráveis e 206 votos contrários, com três republicanos votando pela aprovação.

O uso da orientação sexual e da “identidade de gênero” como categorias na legalização de direitos civis foram dois dos aspectos mais contestados no projeto de lei. O projeto altera a lei que é considerada como um legado de Martin Luther King Jr., de 1964.

“Não é a roupa ou o estilo pessoal que ofende a Deus, mas sim o uso da aparência para agir ou assumir uma identidade sexual diferente daquela designada biologicamente por Deus no nascimento”, acrescentou o congressista da Flórida em seu discurso.

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