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Ator Brian Cox ataca a Bíblia em podcast e é criticado: ‘É um dos piores livros’
Em uma entrevista recente ao podcast The Starting Line, o ator Brian Cox, conhecido por seus papéis em Succession, A Identidade Bourne e Coração Valente, expressou críticas contundentes à religião e à Bíblia, descrevendo-as como obstáculos ao progresso humano.
Cox, que já interpretou personagens marcantes no cinema e na televisão, afirmou que as crenças religiosas são “sistemas de controle” e destacou o que considera ser uma visão patriarcal presente nas escrituras.
“Religião nos atrasa porque são sistemas de crença que estão fora de nós mesmos. Eles não lidam com quem somos. Estamos lidando com ‘se Deus diz isso ou aquilo’, e você pensa: ‘O que é Deus?’ Nós criamos essa ideia de Deus como uma questão de controle, e também como uma questão patriarcal”, declarou Cox.
Ele citou o tratamento dado às mulheres na narrativa bíblica, especialmente no livro de Gênesis, com a história de Adão e Eva.
“Temos que honrar as mulheres e dar a elas o lugar que merecem, mas resistimos a isso por causa de Adão e Eva. A propaganda vem de muito longe. A Bíblia é um dos piores livros, na minha opinião, porque começa com a ideia de que a mulher foi criada da costela de Adão, e as pessoas acreditam nisso porque são ingênuas o suficiente”, acrescentou.
Cox também classificou a religião como “mitologia”, afirmando que ela não representa a verdade. Ele sugeriu que sistemas de crença são um impedimento para a paz, especialmente em conflitos como o entre Israel e Hamas.
“Tudo gira em torno dessa noção de Deus, a ideia de que há um Deus que cuida de todos nós. Isso não existe. É sobre nós, e não nos examinamos o suficiente. Não olhamos para quem somos. Estamos sempre olhando para fora, em vez de olhar para dentro”, disse.
O ator ainda atribuiu “todos os tipos de horrores” à religião, incluindo o Holocausto e a guerra na Ucrânia, e afirmou que as pessoas “são tão estúpidas que não conseguem ver a escrita na parede”. Curiosamente, a expressão “escrita na parede” tem origem bíblica, remetendo ao livro de Daniel, capítulo 5, onde uma mensagem misteriosa aparece como um presságio.
Críticas
As declarações de Cox geraram reações variadas. O comentarista conservador Dick Delingpole compartilhou a entrevista em suas redes sociais, escrevendo: “É quase como se não devêssemos esperar intelecto e insight de atores”.
Já o Media Research Center criticou as palavras de Cox, afirmando que ele “faz o que uma parte dos ateus faz: despreza aqueles que têm fé, porque são ‘estúpidos’ demais para compreender algo maior que eles mesmos”.
O Washington Times entrou em contato com o McDonald’s para comentar as declarações de Cox, que já foi porta-voz da rede de fast-food. Até o momento, a empresa não se manifestou publicamente sobre o assunto.
A Bíblia, livro sagrado para cristãos e judeus, tem sido alvo de debates ao longo da história, com interpretações variadas sobre seus textos e mensagens. Enquanto alguns veem suas narrativas como simbólicas ou culturais, outros as consideram fundamentais para a fé e a moral.
As críticas de Cox refletem uma visão secular que questiona o papel da religião na sociedade contemporânea, mas também destacam a complexidade de um diálogo que envolve crenças, história e identidade cultural.
No contexto bíblico, a criação de Eva a partir da costela de Adão (Gênesis 2:21-22) é frequentemente interpretada como um símbolo de igualdade e complementaridade entre homem e mulher, embora algumas leituras modernas questionem essa perspectiva.
O debate sobre o papel da religião e sua influência na sociedade continua a ser um tema relevante e polarizador, especialmente em um mundo marcado por conflitos e transformações culturais. Com informações: GospelMais
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