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Bispo punido por não realizar casamentos homossexuais deixa denominação

William H. Love deixou Igreja Episcopal depois de lutar contra união gay.

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Rev. William Love
Rev. William Love (Foto: Reprodução/YouTube)

Nesta quarta-feira(31), o bispo William H. Love, da The Episcopal Church (TEC), comunicou que está deixando a sua diocese, em Albany, EUA, depois que foi punido por se recusar a abençoar casamentos de pessoas do mesmo sexo.

A partir de 2 de abril, Love será destituído formalmente da Igreja Episcopal e planeja ingressar na Igreja Anglicana, que tem princípios mais conservadores, na América do Norte.

Em sua carta ele agradeceu por poder servir como bispo na igreja por 14 anos, e disse que ama todos os fiéis, que orou muito para tomar essa decisão e crê que é o certo a se fazer. Ele também afirmou que:

“Como um episcopal de berço (com quase 30 anos de ministério ordenado como diácono, sacerdote e bispo), essa não foi uma decisão fácil, mas considerando tudo o que aconteceu nos últimos dois anos e as restrições colocadas sobre mim como um teologicamente conservador e Bispo ortodoxo dentro do TEC”, escreveu.

A ordem para realizar casamentos gays na igreja

A Igreja Episcopal aprovou a Resolução B012, em junho de 2018, que determinava que todas as dioceses deveriam abençoar as uniões gays, mesmo estando contra a palavra de Deus.

O documento dizia que o clero poderia se recusar a fazer o casamento, porém pedia que nesse caso ordenasse a outro bispo para realizar a cerimônia. No mesmo ano Love divulgou em uma carta aberta que não iria obedecer a resolução na sua igreja.

“As relações sexuais entre dois homens ou duas mulheres nunca fizeram parte do plano de Deus e são uma distorção do Seu desígnio na criação e, como tal, deve ser evitado”, afirmou Love na carta de 2018.

Love foi considerado culpado pelo Painel de Audiências Título IV, um grupo usado para disciplinar os membros do clero, de acordo com o The Christian Post.

“Que Deus Pai, Filho e Espírito Santo abençoe e guarde você neste dia e para sempre; que Ele cuide e proteja você; que Sua luz brilhe sobre você e irradie de você, enchendo-o com Sua paz perfeita, enquanto Ele o envia para ser um instrumento de Seu amor, misericórdia e graça curadora. Um homem!”, concluiu ele em sua carta.

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