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igreja perseguida

China elogia “reprogramação” de “extremistas religiosos”

China recebe críticas após se posicionar sobre políticas contra-terrorismo.

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Oficiais chineses em igreja de Henan. (Foto: Reprodução/ChinaAid)

A China teve seu registro de direitos humanos sob revisão pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU na semana passada. Durante esse processo, a China apresentou um documento branco intitulado “Estrutura Legal e Medidas de Contra-Terrorismo”, que, segundo relatos, foi publicado estrategicamente durante a revisão para influenciar a percepção pública.

Segundo Bitter Winter, o documento, predominantemente para consumo interno, defende a abordagem da China no combate ao terrorismo, destacando que até mesmo suspeitos de terrorismo recebem tratamento humano. No entanto, organizações de direitos humanos contestam essa afirmação, citando evidências de tortura e maus-tratos contra grupos minoritários, como os uigures.

Nesse sentido, a China afirma enfrentar um sério problema de terrorismo, especialmente em Xinjiang, justificando medidas rigorosas de combate ao terrorismo. Porém, críticos argumentam que essa alegação é falsa e que as medidas adotadas pelo governo chinês têm como alvo principalmente grupos étnicos minoritários.

Além disso, o documento perpetua a confusão entre “terrorismo” e “extremismo religioso”, sugerindo que esse não é apenas um problema localizado em Xinjiang, mas também se estende a outros grupos e regiões da China.

Desse modo, um aspecto interessante do documento é a abordagem para “erradicar a base ideológica do terrorismo”, que envolve a “educação e reabilitação” de pessoas influenciadas por ensinamentos extremistas. No entanto, críticos apontam que essas políticas muitas vezes resultam em detenções arbitrárias e violações dos direitos humanos.

Por fim, em resposta às críticas ocidentais, a China argumenta que tem o direito de definir e reprimir o terrorismo de acordo com suas próprias leis e que as críticas estrangeiras representam uma interferência em sua soberania nacional. As organizações internacionais continuam a pressionar por uma revisão das políticas chinesas de direitos humanos, especialmente em relação aos grupos minoritários.

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