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Chinês que morreu envenenado preparava série com a Netflix sobre Mao Tsé-tung

Outro bilionário desapareceu após criticar o regime comunista.

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Lin Qi
Lin Qi (Foto: Reprodução/Yoozoo)

O envenenamento misterioso que tirou a vida do jovem bilionário chinês Lin Qi, na noite de Natal, lançou suspeitas contra o regime comunista que comanda o país, já que ele tinha uma parceria acordada com a Netflix para uma série sobre o genocida Mao Tse-tung.

Lin Qi era dono da empresa de games Yoozoo e dos jogos Game of Thrones: Winter is Coming, algumas pessoas desconfiam que o Partido Comunista da China (PCCh) pode estar por trás do assassinato, já que suas intenções desagradaria o regime de Xi Jinping.

A produção tinha como objetivo se tonar uma das séries de maior audiência da plataforma de streaming e produziria críticas contra a chamada “Revolução Cultural”, que é quando o comunismo foi implantado no país asiático com a morte de milhões de pessoas.

No entanto, o regime comunista chinês tem divulgado através da mídia estatal que o responsável pelo envenenamento de Lin foi Xu Yao, um executivo da própria Yoozoo, mas não souberam dizer a motivação para o crime, o que aumenta a suspeita contra o Partido Comunista.

Com sua fortuna oriunda do setor de mineração de carvão na próspera região de Wenzhou, Lin usava do cinema e da literatura para tentar disseminar a cultura local pelo mundo, em uma estratégia semelhante a que foi usada pelos Estados Unidos através de Hollywood.

Bilionário desaparecido

Jack Ma, outro bilionário chinês, fundador do Alibaba, está desaparecido há 2 meses, depois de ter feito críticas contra o regime do ditador Xi Jinping. Seu sumiço também levantou suspeitas contra o Partido Comunista da China e seus integrantes.

Segundo a Forbes, Jack Ma é o homem mais rico da China, com uma fortuna estimada em mais de US$ 35,8 bilhões.

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