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Cientistas nucleares ajustam Relógio do Juízo Final e pastores avaliam à luz da Bíblia

No dia 28 de janeiro, o grupo de cientistas nucleares do Bulletin of the Atomic Scientists ajustou os ponteiros do Relógio do Juízo Final para 89 segundos da meia-noite, reduzindo um segundo em relação aos dois anos anteriores, quando o marcador estava fixado em 90 segundos.
Entre os fatores mencionados para a alteração estão as ameaças nucleares relacionadas à guerra na Ucrânia, o avanço da Inteligência Artificial em cenários militares e as consequências das mudanças climáticas. O comunicado também destacou a instabilidade no Oriente Médio e conflitos em diversas regiões do mundo como agravantes da insegurança global.
A perspectiva bíblica sobre o Juízo Final traz ensinamentos fundamentados nas Escrituras. O pastor e teólogo Kenner Terra explica que, segundo a tradição cristã, esse termo refere-se ao julgamento divino que ocorrerá sobre toda a humanidade.
“Alguns estudiosos distinguem entre o Tribunal de Cristo, reservado aos salvos e destinado às recompensas, e o Trono Branco, onde os ímpios serão julgados”, aponta. No entanto, ele observa que as Escrituras não fazem uma separação rigorosa entre esses julgamentos.
O Novo Testamento ensina que, no tempo determinado por Deus, todas as obras serão julgadas (2 Coríntios 5.10; Romanos 14.10-12; Apocalipse 20.12). Também afirma que, após esse juízo, Deus transformará o céu e a Terra, instaurando uma nova criação (Apocalipse 21.1).
“A Palavra não revela o momento exato desse evento. O Novo Testamento ensina que o fim iniciou-se com a obra redentora de Cristo e será consumado no tempo estabelecido pelo Pai”, esclarece o pastor. Em Mateus 24.36, Jesus declara: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão unicamente o Pai”.
Kenner Terra também enfatiza que, de acordo com a escatologia neotestamentária, os sinais do fim dos tempos já estão presentes desde a vinda de Jesus. “A obra de Cristo, a implantação do Reino de Deus e a presença do Espírito Santo indicam que a realidade final já se iniciou e será plenamente realizada quando Cristo retornar.” Segundo ele, essa compreensão não deve gerar temor, mas responsabilidade: “A escatologia deve inspirar a Igreja a agir em favor da nova criação, que se concretizará com a vinda final do Filho”.
Mesma percepção
O pastor Acyr de Gerone Junior, da Igreja Missionária Evangélica Maranata no Rio de Janeiro, compartilha a mesma perspectiva. Ele afirma que o Juízo Final será o evento em que Cristo julgará toda a humanidade, determinando o destino eterno de cada indivíduo.
“Todos comparecerão diante de Cristo para prestar contas de suas obras, sejam boas ou más (2 Coríntios 5.10; Atos 10.42).” O julgamento ocorrerá após a ressurreição final: os justos para a vida eterna e os ímpios para a condenação (João 5.28-29; Apocalipse 20.12).
Acyr explica que Cristo separará os justos dos ímpios, concedendo o Reino aos fiéis e destinando os rebeldes à condenação eterna (Mateus 25.31-34; 25.41). “Os mortos serão julgados conforme suas obras, e aqueles cujos nomes não estiverem no Livro da Vida serão lançados no lago de fogo (Apocalipse 20.11-15)”, afirma. Após esse evento, Deus estabelecerá um novo céu e uma nova Terra, onde não haverá sofrimento, dor ou morte, pois tudo o que era antigo terá passado (Apocalipse 21.1-4).
Segundo Acyr, a volta de Jesus marcará a consumação dos tempos e a manifestação da justiça divina. “Cristo virá com poder e glória para restaurar todas as coisas, trazendo juízo sobre os ímpios e redenção para os que creem nele” (Mateus 25.31-32; Apocalipse 20.12-15). Ele reforça a importância da vigilância, pois “o Dia do Senhor virá como um ladrão à noite, repentino e inesperado” (1 Tessalonicenses 5.2; 2 Pedro 3.10).
Sobre os sinais do fim, Acyr adverte que é necessário evitar alarmismos e teorias conspiratórias. “Os últimos dias começaram no Novo Testamento e seguem até hoje. Jesus mencionou sinais como guerras, fomes, terremotos e perseguições, mas afirmou que esses seriam apenas o início das dores” (Mateus 24.6-8). Ele acrescenta que a pregação do Evangelho a todas as nações é um fator determinante para a consumação final (Mateus 24.14).
Representação
O Relógio do Juízo Final, criado em 1947, é uma representação simbólica da proximidade da humanidade com sua própria destruição. Seus ponteiros são ajustados anualmente por um comitê composto por cientistas, incluindo ganhadores do Prêmio Nobel.
No contexto histórico, ele chegou a marcar 17 minutos para a meia-noite em 1991, após o fim da Guerra Fria. Hoje, as ameaças incluem armas de destruição em massa, crises ambientais e os riscos associados ao avanço tecnológico sem controle adequado.
Diante dos sinais dos tempos, a mensagem das Escrituras é clara: o Juízo Final é certo, mas seu tempo pertence exclusivamente a Deus (Mateus 24.42-44; 2 Pedro 3.9-10). O chamado é para que todos estejam preparados e vivam em conformidade com a vontade divina, pois “a volta de Jesus será o cumprimento final do plano de Deus”. Com informações: GospelMais

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