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Cineasta cristã iraniana ganha prêmio ao retratar a falta de liberdade religiosa em seu país
Maral Karaee, 38, ganhou o grande prêmio de melhor curta de animação

Karaee atualmente mora no Canadá, onde produziu a maior parte da animação de 3 minutos intitulada “Distrito 18” enquanto estava no confinamento do coronavírus.
A história é sobre uma jovem que vive em uma sociedade intolerante onde pessoas de diferentes origens e crenças (representadas por cores) não têm permissão para interagir. Em seu desejo de ver mudanças, ela descobre um mundo chamado ‘Distrito 18’, onde os direitos humanos e a liberdade religiosa são celebrados.
O título faz referência ao Artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. As inscrições para o concurso foram para abordar este tópico e como a sociedade floresce onde há liberdade de pensamento, consciência e religião.
Karaee disse que tinha seu país natal, o Irã, em mente ao fazer o filme, embora tenha dito que há muitos outros lugares no Oriente Médio que enfrentam as mesmas limitações de direitos.
A produtora de cinema se tornou cristã quando esteve na Holanda, antes de se mudar para o Canadá.
“Eu me sinto muito privilegiada por ter vivido em [tais] sociedades livres, países democráticos, onde não tenho medo de perseguição, mas sei que muitos de meus irmãos e irmãs não têm esse privilégio, e sempre me lembro eles. Eu sei que há muitos que estão agora na prisão por causa de sua fé”, disse ela, se referindo há centenas de líderes cristãos que estão presos por seguirem a Jesus.
“Pessoalmente, não sofri perseguição, embora uma coisa que tenha acontecido comigo é que não posso mais voltar para o meu país. E isso é resultado da minha fé ”, disse ela.
A animação mostra uma garota, e Karaee disse que as mulheres enfrentam desafios específicos quando se trata de liberdade religiosa.
“As mulheres estão mais sob pressão. Quando eu olho para o meu país de origem, em nível de cristianismo por exemplo, hoje em dia temos muitas mulheres líderes. Essas mulheres se convertem secretamente e quando a família descobre, as rejeitam e passam a ser os principais perseguidores da mulher cristã”, explica.
Além da pressão da família, também há “perseguição sistemática do Estado” aos convertidos cristãos e outras minorias religiosas.
“As meninas são consideradas o segundo gênero no Irã e, portanto, enfrentam dupla vulnerabilidade”, disse Karaee. “E talvez as mulheres estejam vindo a Cristo porque estão mais sob pressão, em geral, e veem na Palavra de Jesus a libertação dessa opressão”, conclui.
O Irã é o 9º país na Lista Mundial da Perseguição 2020, que classifica os 50 países que mais perseguem cristãos no mundo, e há anos vem oprimindo, perseguindo e expulsando os cristãos do país.

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