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Conselheiros querem que Biden boicote Olimpíadas de Pequim por genocídio religioso

A decisão de cancelar o evento em Pequim ainda não foi tomada pelo presidente dos EUA.

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Calderão de celebração da tocha olímpica
Calderão de celebração da tocha olímpica (Foto: Kim Kyung-Hoon/AP)

Na última terça-feira (6), o Departamento de Estado dos Estados Unidos, disse que está considerando um boicote coletivo às Olimpíadas de 2022 que está programada para acontecer em Pequim, caso o governo chinês continue com o massacre aos muçulmanos uigures.

Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado, disse que o boicote é algo que está em pauta para discussão e que não será apenas do interesse dos EUA, mas de todos os seus aliados e parceiros.

Foi deixado claro por Price que o presidente Joe Biden e sua administração ainda não tomaram nenhuma decisão, referente aos jogos que acontecerão de 4 a 20 de fevereiro de 2022, na China.

A China vem negando fortemente o genocídio contra os muçulmanos uigures e a perseguição contra cristãos, e emitiu no final de março, sansões contra funcionários dos governos do Canadá e dos EUA, por defenderem os direitos humanos dos chineses.

Biden deu indícios de que não será tão duro contra o regime comunista chinês igual a administração de Trump, ele afirmou que é contra os abusos econômicos da China, porém estão prontos para trabalhar com Pequim se for interesse da América.

O regime chinês também sofreu retaliação nas redes sociais depois que uma conta do Twitter alegou que processos foram movidos para garantir igualdade de gênero e livrar as mulheres uigures de serem”máquinas de fazer bebês”, e das coações de aborto e esterilização.

De acordo com o Faith Wire, Biden teria sancionado duas autoridades chinesas também no final de março e citando que ambos teriam tido envolvimento nos abusos graves dos direitos humanos dos uigures.

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