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Conselho de Segurança da ONU aprova pedido de cessar-fogo em Gaza

A resolução recebeu apoio de 14 países, incluindo China e Rússia.

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ONU (Foto: PR / Alan Santos)

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução pedindo um cessar-fogo na Faixa de Gaza nesta segunda-feira, 25, marcando a primeira aprovação após quatro tentativas anteriores malsucedidas.

A resolução recebeu apoio de 14 países, incluindo China e Rússia, enquanto os Estados Unidos optaram pela abstenção. O texto exige um cessar-fogo imediato durante o mês sagrado islâmico do Ramadã, assim como a libertação de todos os reféns e o acesso irrestrito à ajuda humanitária na região.

Essa resolução segue uma série de tentativas anteriores de alcançar um cessar-fogo em Gaza. Na última sexta-feira, 22, os EUA propuseram uma resolução sem sucesso. No total, foram quatro tentativas em cinco meses, com os EUA vetando três delas e Rússia e China vetando uma.

A abstenção dos EUA nesta votação pode ter implicações nas relações com Israel, especialmente considerando divergências sobre o plano israelense de invadir a cidade de Rafah, onde milhões de palestinos estão abrigados.

Proposta por dez membros não permanentes do Conselho, a resolução foi debatida amplamente antes da votação. Inicialmente buscava um cessar-fogo permanente, mas foi modificada para uma trégua duradoura a pedido dos EUA.

Segundo diplomatas, essa alteração permite que Israel execute operações militares contra o Hamas no futuro. A resolução também insta ambos os lados a criarem condições para manter o cessar-fogo.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, comemorou a aprovação da resolução e instou à sua implementação, destacando a importância do cumprimento do cessar-fogo e da libertação dos reféns. Apesar de não ter meios diretos para aplicar a resolução, o Conselho pode impor medidas punitivas contra Israel caso não cumpra as determinações.

Inicialmente, os EUA buscaram incluir uma condenação ao Hamas pelo ataque de 7 de outubro, mas recuaram diante da resistência do Conselho. A resolução agora denuncia todos os atos de terrorismo, incluindo sequestros de reféns e ataques contra civis.

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