Siga-nos!

igreja perseguida

Cristã é reprovada em processo de adoção por causa de sua fé

A missionária ex-homossexual se formou na Faculdade de Teologia Ministerial no Paraná.

em

Juliana Ferron
Juliana Ferron (Foto: Reprodução/Facebook)

A Vara da Infância e Juventude de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, reprovou a habilitação da missionária e teóloga Juliana Ferron para realizar um processo de adoção por causa de suas crenças religiosas.

No último domingo (23), Ferron postou um vídeo no seu instagram contando que em 2020 ela iniciou o processo de adoção e passou por uma análise de documentos e uma avaliação por uma equipe multidisciplinar no Poder Judiciário.

Já em abril deste ano ela participou de um programa que prepara para a adoção e aguardava o resultado da habilitação.

No entanto, sexta-feira passada (21), Juliana recebeu um documento no WhatsApp que comunicava a sua reprovação para entrar no Sistema Nacional de Adoção, que segundo a missionária foi justificado por causa de suas crenças religiosas e sua história como ex-homossexual.

Ex-lésbica transformada

Juliana de 39 anos, tem um ministério que fala sobre a sexualidade, e conta seu testemunho como de vida de 12 anos como lésbica e dois anos transgênero, mas depois de entregar a sua vida para Jesus em 2012 ela foi transformada e publicou o livro “Cansei de ser Gay”..

“Nessa sentença, eu fui reprovada pela justiça dos homens a ser mãe adotiva porque eu tenho crenças religiosas, ou seja, porque eu sou cristã. Segundo eles, essa criança pode ser criada debaixo de preconceito caso seja homossexual – foi isso o que eu entendi”, disse Juliana.

Além da sentença, ela foi informada que teria o prazo de 10 dias para recorrer da decisão, portanto ela não estava certa de que teria coragem de enfrentar o caso na justiça, por causa do desgaste. “Eu ainda estou orando, estou pensando sobre tudo isso. Por essa eu não esperava”, disse.

A missionária informou que durante a entrevista com uma psicóloga e assistente social do Juizado Regional ela contou o seu processo de libertação da homossexualidade, e eles teriam avaliado que ela não teria as qualificações necessárias e que precisaria reconsiderar.

Trending