igreja perseguida
Cristão ex-mulçumano é condenado por blasfêmia
O argelino, acusado de insultar o profeta do islã, pegou pena máxima no país.

Cristãos argelinos pedem oração por Hamid, um convertido do Islã, condenado por blasfêmia após perder um recurso. Hamid, de 43 anos, e casado e tem quatro filhos (de 6, 4, 3 anos e cinco meses). Ele se converteu a Cristo vindo do islamismo em 2001. Em 2018, ele compartilhou uma caricatura de Maomé, profeta do islã, em uma de suas redes sociais. Em janeiro de 2021, ele foi convocado pela polícia para investigação, acusado de insultar o profeta do islã.
Julgado por blasfêmia, recebeu a pena máxima – cinco anos de prisão. Nessa semana, o tribunal de apelações confirmou a sentença. Ainda não se sabe se ele apelará novamente ao supremo tribunal.
Várias acusações e punições semelhantes foram relatadas contra outras pessoas no país. O pastor Rachid Seghir e Nouh Hamimi foram condenados à revelia em fevereiro deste ano por “proselitismo”. Eles foram condenados a dois anos de prisão e multados. O apelo será ouvido no próximo mês. Dois cristãos ex-muçulmanos foram recentemente condenados por blasfêmia, recebendo sentenças de seis meses e três anos, respectivamente.
Além disso, em meados de fevereiro, as autoridades permitiram a reabertura de locais de culto, que haviam sido fechados devido às restrições do # COVID-19. No entanto, as igrejas protestantes não foram incluídas na ordem e devem permanecer fechadas.
A perseguição na Argélia
A maioria dos cristãos na Argélia são ex-muçulmanos. Eles estão mais em risco de perseguição, não apenas da família, mas da comunidade em geral, que inclui líderes étnicos locais e anciãos. Isso pode envolver assédio, espancamentos, ameaças e prisão, bem como pressão para aderir aos costumes islâmicos.
A pressão também é exercida por funcionários do Estado receptivos aos ensinamentos de professores islâmicos radicais. Eles usam sua influência para limitar as liberdades dos cristãos ex-muçulmanos, inclusive impedindo-os de expressar opiniões em público.
Aqueles que vivem nas partes rurais e religiosamente mais conservadoras da Argélia – que foram reduto para os insurgentes islâmicos na luta contra o governo na década de 1990 – estão particularmente expostos à pressão e ao perigo.
As leis que regulam a adoração não muçulmana proíbem qualquer coisa que “abale a fé de um muçulmano”, ou seja, usada como “meio de sedução com a intenção de converter um muçulmano a outra religião”.
Nos últimos três anos, as autoridades da Argélia se envolveram em uma campanha sistemática contra as igrejas da Igreja Protestante da Argélia (EPA), que viu 13 igrejas fechadas à força pelas autoridades. Outras receberam ordens para cessar todas as atividades.
O que você pode fazer para ajudar os cristãos na Argélia
Em cooperação com parceiros e igrejas locais, a Portas Abertas apoia a igreja no Norte da África (região que abrange a Argélia) por meio de treinamento, distribuição de literatura cristã, assistência jurídica e organização de apoio em oração aos cristãos perseguidos.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para os projetos da Portas Abertas de apoio a cristãos perseguidos. Doando para esta campanha, você possibilita que um cristão ex-muçulmano seja discipulado por um mês no Norte da África.

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