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Cuba retira acesso à internet de cidadãos para impedir atos contra regime

Última manifestação aconteceu nesta segunda-feira (15), pedindo liberdade dos presos políticos e mudança democrática.

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Miguel Díaz-Canel
Miguel Díaz-Canel, primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba (Foto: Reprodução/Flickr)

Moradores de Havana, capital de Cuba, estão acusando o governo de cortar a internet dos cidadãos para impedir manifestações ou ações contra o governo.

O secretário de Estado, Antony Blinken, emitiu uma nota pedindo que as autoridades restabelecessem a conexão com a internet na ilha.

“Pedimos ao governo cubano que respeite os direitos dos cubanos e permita que eles se reúnam pacificamente e usem suas vozes sem medo de represálias ou violência do governo”, afirmou Blinken.

Na última segunda-feira (15), às 15h, horário local em Havana, o grupo Arquipélago, que tem 37 mil afiliados, organizou uma marcha cívica para pedir a liberdade dos presos políticos e por uma mudança democrática na ilha. As redes sociais são grandes aliados para organizar atos como este, como o governo.

Repressão

O governo cubano proibiu protestos da oposição e ainda acusou os EUA de financiar e estimular tais manifestações.

“[O governo cubano] rejeita a ingerência dos Estados Unidos. Defendemos o direito de desfrutar o caminho da normalidade em paz e enfrentar os desafios que temos pela frente sem interferências”, publicou o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, no Twitter.

Cuba vem enfrentando manifestações de cidadãos da ilha por causa da crise econômica e da vacinação contra a Covid-19, desde julho deste ano. De lá para cá, mais de 1100 pessoas foram detidas.

Os manifestantes ainda planejam mais protestos pró-democráticos, intitulados de “Marcha Cívica pela Mudança”, apesar da repressão do governo, segundo o IG.

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