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Ella Viana, ex-Jotta A, anuncia cirurgia de mudança de sexo

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Ella Viana, ex-Jotta A, anuncia cirurgia de mudança de sexo

A cantora Ella Viana, 27 anos, anteriormente conhecida como Jotta A, anunciou nas redes sociais que realizou uma cirurgia de redesignação sexual em uma clínica em Santa Catarina.

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O procedimento foi detalhado em um vídeo publicado nas redes sociais no último fim de semana, onde compartilhou aspectos da cirurgia e sua recuperação. “Estou emocionada em compartilhar com vocês esse sonho realizado”, declarou.

Trajetória

Ella Viana ganhou destaque ainda criança ao participar do Programa Raul Gil como calouro gospel. Em 2022, assumiu publicamente a identidade de mulher trans, dois anos após encerrar sua carreira no segmento gospel. Na ocasião, revelou ter mantido relacionamentos com pregadores enquanto circulava no meio evangélico.

Durante esse período, enfrentou desafios relacionados à disforia de gênero: “Eu sempre enfrentei uma grande dificuldade com a disforia de gênero. Quando eu me via na frente do espelho, não me sentia bem com meu corpo, me sentia estranha, não me sentia bem com meu órgão”, explicou.

A transição de Ella incluiu a mudança oficial de nome, de José Antônio para Ella Viana de Holanda, além de procedimentos como alterações faciais e a colocação de próteses de silicone no busto.

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Cirurgia

Em interação no Instagram, Ella explicou que a cirurgia de redesignação é recomendada para pessoas diagnosticadas com disforia de gênero: “Nem todas as trans precisam fazer a cirurgia, somente as que têm disforia de gênero assim como eu tinha”, esclareceu. Sobre a reação familiar, destacou a surpresa de sua mãe e irmã ao verem os resultados do procedimento.

A cantora também relatou que cresceu em uma família simples, sem discussões sobre questões LGBT. “Nasci em uma família muito simples e não se falava desse tema. O primeiro passo foi buscar um psiquiatra para obter os laudos necessários para dar início ao processo”, compartilhou.

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Ella destacou a relevância de compartilhar sua experiência para informar outras pessoas sobre a possibilidade de realizar a cirurgia por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar das longas filas, ressaltou que a cirurgia representa mais do que uma transformação física. “Essa cirurgia não é uma cirurgia plástica. É uma cirurgia de reconstrução de identidades”, afirmou.

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