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Em Mianmar, pastores presos por organizar oração pela paz são libertados

Governo concedeu anistia para mais de 5 mil presos. Milhares de presos políticos ainda permanecem da prisão.

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Pastores libertos em Miammar
Homens reencontram família (Foto: Reprodução/AFP)

Na semana passada, o governo de Mianmar libertou 5.600 prisioneiros. Entre eles, estão três pastores da etnia Kachin que esperavam o julgamento acusados de terem participado de protestos democráticos contra o golpe militar no país.

Koshan Singsar, Z Kaw Htinah e M Hawng Di, são membros da Convenção Batista de Kachin e foram libertos no dia 18 de outubro. Os protestos democráticos aconteceram no dia 1º de fevereiro.

Segundo o Barnabas Aid, uma organização que trabalha pelos cristãos perseguidos, os líderes religiosos foram presos em março na cidade de Naungmoon, no distrito de Putao, em seguida foram acusados de organizar orações pela paz.

Havia preocupações com a saúde dos pastores detidos, em especial com Di, um ancião de 70 anos que sofre de hipertensão e problemas estomacais. Eles receberam anistia do chefe militar Min Aung Hlaing, durante uma celebração budista.

Mesmo com mais de 5 mil prisioneiros libertados pelo governo, ainda há milhares presos apenas por protestar contra o golpe, incluindo muitos outros pastores. A Associação de Assistência para Prisioneiros Políticos (AAPP) a libertação dos presos foi apenas uma distração para os governos estrangeiros.

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