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Embaixador de Israel pede renúncia do secretário-geral da ONU por apoio ao Hamas

Oficiais israelenses expressaram indignação após Secretário-Geral das Nações Unidas defender grupo terrorista Hamas.

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Antonio Guterres
Antonio Guterres (Foto: Eduardo Munoz /AP)

Na terça-feira(24) o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, pediu a renúncia do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres. Após o que descreveu como um “discurso chocante”, Erdan se opôs a sugestão de Guterres de que o ataque do Hamas contra Israel “não aconteceu no vazio”.

“O discurso chocante do Secretário-Geral da ONU na reunião do Conselho de Segurança, enquanto foguetes estão sendo disparados contra todo Israel, provou conclusivamente, sem qualquer dúvida, que o Secretário-Geral está completamente desconectado da realidade em nossa região e que ele enxerga o massacre cometido por terroristas nazistas do Hamas de maneira distorcida e imoral”, escreveu Erdan.

Além disso, Erdan disse que a afirmação de Guterres de que ‘os ataques do Hamas não aconteceram no vazio’ expressa uma compreensão do terrorismo e assassinato. Ele afirma que é  realmente triste, uma tragédia, que o chefe de uma organização que surgiu após o Holocausto mantenha opiniões tão horríveis.

Segundo The Christian Post, Erdan também afirmou que Guterres “demonstra compreensão pela campanha de assassinato em massa de crianças, mulheres e idosos”, e, portanto, “não está apto a liderar a ONU”.

“Peço que ele renuncie imediatamente. Não há justificativa ou sentido em falar com aqueles que mostram compaixão pelas atrocidades mais terríveis cometidas contra os cidadãos de Israel e o povo judeu. Simplesmente não há palavras”, acrescentou.

Nesse sentido, as observações de Guterres foram feitas durante a reunião de terça-feira do Conselho de Segurança da ONU, na qual condenou o ataque do Hamas em 7 de outubro, visando comunidades no sul de Israel, perto da fronteira com Gaza. Assim, o ataque provocou ataques aéreos retaliatórios de Israel em Gaza.

“Nada pode justificar o assassinato, ferimento e sequestro deliberado de civis ou o lançamento de foguetes contra alvos civis. É importante reconhecer também que os ataques do Hamas não aconteceram no vazio. O povo palestino sofreu 56 anos de ocupação sufocante. Eles viram suas terras devoradas por assentamentos e assoladas pela violência, sua economia sufocada, seu povo deslocado e suas casas demolidas”, disse Guterres.

Por fim, outros oficiais israelenses expressaram indignação em resposta aos comentários de Guterres. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, cancelou uma reunião planejada com ele, afirmando que o recente ataque mostrou que “não há lugar para uma abordagem equilibrada” e “o Hamas deve ser apagado da face da Terra”. Da mesma forma, Benny Gantz, membro da Knesset, alegou que Guterres é um “apologista do terror”.

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