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‘Empatia e terapia’: evangélica deixa a fé para viver em poligamia

Tem aumentado, nos últimos anos, o número de famílias em poligamia que compartilham publicamente sua rotina nas redes sociais. Um dos exemplos é o de Priscilla Mira, 41 anos, Marcel Mira, também de 41, e Regiane Gabarra, 36. O trio vive em Bragança Paulista, interior de São Paulo, e relata na internet aspectos do convívio no lar, a criação dos filhos e a dinâmica da vida cotidiana.
Priscilla foi criada em ambiente evangélico e conheceu Marcel ainda na juventude. Os dois mantiveram um relacionamento monogâmico durante cerca de quinze anos. Dessa união nasceram três filhos: Reginaldo Gabarra, 21 anos, Sara Mira, 17, e Isabela Mira Gabarra, 12. Há sete anos, Regiane foi integrada à família, passando a viver sob o mesmo teto com o casal. Desde então, os cinco compartilham a mesma casa.
Segundo os relatos do trio, a entrada de Regiane na vida familiar trouxe maior equilíbrio à rotina doméstica. Marcel passa boa parte da semana fora devido a compromissos profissionais, o que deixava Priscilla com muitas responsabilidades. Com a nova divisão de tarefas, a carga foi aliviada. “Duas mães em casa facilita muito. Enquanto uma arruma a mochila, a outra arruma a lancheira. A outra já sabe onde está o calçado, onde está a roupa, o que tem que fazer, qual uniforme já lavou, qual não lavou”, afirmou Priscilla em entrevista à revista Veja.
O vínculo entre Priscilla e Regiane começou no ambiente de trabalho. A amizade foi se intensificando e, segundo Priscilla, se transformou em um relacionamento afetivo. Posteriormente, ela apresentou Regiane a Marcel, e os três decidiram manter uma relação conjunta, com convivência diária, responsabilidades partilhadas e laços familiares comuns.
De acordo com Priscilla, os filhos acolheram bem a nova configuração da casa. O mesmo se deu com os familiares de Marcel e de Regiane. A situação foi diferente com a família de Priscilla, que permanece ligada à fé evangélica. “Ser homossexual em uma religião evangélica é o fim do mundo. Estar dividindo o meu leito com duas pessoas, aí já vira promiscuidade, é uma abominação. Meu pai e minha mãe são afastados de mim, falo pouquíssimo com a minha mãe, só o essencial. Minhas irmãs também fizeram a mesma coisa, se afastaram, meus tios, a maioria da minha família…”, relatou.
O trio também menciona como desafios iniciais os sentimentos de ciúme, possessividade e a rejeição externa. “A gente aprende a ser monogâmico. Os primeiros três anos foram muito difíceis com ciúmes, com posse. Depois de muita terapia, convivência, diálogo e empatia conseguimos superar”, disse Priscilla.
Atualmente, a família conta com mais um filho: Pierre Gabarra Mira, de 3 anos, fruto do relacionamento entre os três. Além de buscar o reconhecimento legal da união, eles estão à frente da organização de um encontro que reunirá famílias em poligamia no Brasil. O evento está previsto para ocorrer no dia 20 de setembro, em Pinhalzinho (SP), com a participação esperada de cerca de 35 famílias.

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